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Resultado da extrema-direita em nova eleição local na Alemanha pode moldar destino de Scholz

19 set 2024 - 12h04
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Semanas depois de vencer uma votação estadual pela primeira vez e quase ganhar outra, os atuais representantes da extrema-direita da Alemanha estão mirando no Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Olaf Scholz, em outra eleição regional que poderá moldar o futuro político do líder do governo alemão.

A votação aparentemente acirrada de domingo em Brandemburgo, ao redor da capital Berlim, será em uma região que o SPD governa desde a reunificação da Alemanha, há mais de três décadas.

O Alternativa para a Alemanha (AfD), com demandas nacionalistas de suspender imigração, construção de parques eólicos e envio de armamento à Ucrânia, tem uma estreita vantagem de cerca de três pontos nas pesquisas, com quase 30% das intenções de voto.

O SPD tem sido prejudicado pela impopularidade do governo federal em meio à alta inflação, ao impacto da guerra na Ucrânia e ao grande fluxo de imigrantes, mas recentemente diminuiu a diferença nas pesquisas em Brandemburgo.

"Brandemburgo é historicamente um reduto do SPD", disse Philipp Thomeczek, professor de política da Universidade de Potsdam. "Se eles não ganharem aqui, isso seria uma ruptura enorme."

Um ano antes da eleição nacional, a votação poderia desencadear uma reação do partido contra Scholz ou, se o SPD vencer no Estado, confirmá-lo como seu candidato para 2025.

A oposição conservadora a Scholz está muito à frente nacionalmente, com seu bloco ficando com cerca de um terço dos votos na maioria das pesquisas nacionais, enquanto o SPD e o AfD disputam um distante segundo lugar.

Nesta semana, os conservadores definiram seu candidato a chanceler para o próximo ano: Friedrich Merz, um arquiconservador de língua afiada. Mas Scholz e muitos social-democratas acreditam que a baixa popularidade pessoal de Merz, propenso a gafes, lhes dá uma chance.

Embora ninguém ainda diga isso abertamente, alguns membros do partido de Scholz acreditam que ele deveria seguir o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e dar lugar a um candidato mais carismático, como o ministro da defesa, Boris Pistorius.

No entanto, uma vitória no Estado natal de Scholz -- seu eleitorado fica na capital do estado, Potsdam, e sua esposa é ministra em Brandemburgo -- pode acabar com os murmúrios contra ele.

O partido quase não mencionou Scholz na campanha, confiando, em vez disso, na popularidade do primeiro-ministro estadual Dietmar Woidke, formado em Química de Alimentos. Ele disse que, se o AfD obtiver a maioria dos votos, ele se afastará e nem mesmo se oferecerá como candidato para liderar qualquer coalizão em potencial.

"O objetivo é impedir a vitória do AfD", disse.

Incapaz de formar uma coalizão, apesar de ter conquistado a maioria dos votos no Estado da Turíngia no início deste mês, o AfD quase não tem chance de formar um governo regional ou federal, já que todos os outros partidos se recusam a trabalhar com um movimento que os serviços de segurança classificam como extremista. O AfD tem respondido a -- e nega -- acusações de racismo e de abrigar agentes da China e da Rússia.

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