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Resumo: qual a capacidade nuclear da Rússia?

Estimativas indicam que o arsenal russo é o maior do mundo, e o país tem investido pesado para modernizar o que herdou da União Soviética e desenvolver capacidade.

10 mar 2022 - 17h35
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Gráfico mostra arsenal nuclear de diferentes países
Gráfico mostra arsenal nuclear de diferentes países
Foto: BBC News Brasil

Qual é a capacidade nuclear da Rússia? Moscou não revela, obviamente, mas é suficiente para deixar o mundo em alerta.

A BBC News Brasil resume a seguir o que se sabe sobre o arsenal russo. Clique nos links destacados no texto para se aprofundar nos temas.

Como ocorre com muitos países, o tamanho exato do arsenal atômico da Rússia é segredo de Estado, mas estimativas indicam que é o maior do mundo.

Segundo o centro de estudos Federação Americana de Cientistas, seriam quase 6 mil ogivas, cerca de 500 a mais do que os EUA. Os dois detêm 90% do arsenal do mundo.

Estima-se que nenhuma explosão em testes tenha superado a potência da soviética "Bomba-Czar", lançada em 1961 com poder equivalente ao de 50 milhões de toneladas de dinamite. Era 3 mil vezes mais poderosa que a lançada sobre Hiroshima pelos EUA.

No arsenal atual, em alerta máximo por ordem do presidente Vladimir Putin, estão armas como:

  • RS-28 Sarmat: míssil balístico intercontinental com capacidade para transportar até 15 toneladas de ogivas;
  • Status-6 (ou Poseidon): veículo submarino que pode ser equipado com bomba nuclear de cobalto que, ao explodir, provoca tsunami com 500 metros. É capaz de espalhar nuvem radioativa por mais de 500 mil km2;
  • Avangard: tem apenas duas toneladas e viaja a uma velocidade pelo menos 20 vezes superior à do som, o que permite escapar de sistemas de defesa antimísseis.

Segundo estimativas, a Rússia gastou em 2020 US$ 8 bilhões modernizando o arsenal que herdou da União Soviética e desenvolvendo capacidade.

O país não caminha sozinho na contramão da não-proliferação. Os EUA teriam gastado cerca de US$ 37 bilhões no mesmo ano.

Segundo analistas, o risco de guerra nuclear é baixo. Uma das razões seria a expectativa de destruição mútua que impediu ataques mesmo em momentos de tensão na Guerra Fria.

Quer saber mais? Veja estes links:

Em março de 2018, o presidente Putin chamou o míssil Burevestnik de 'invencível'
Em março de 2018, o presidente Putin chamou o míssil Burevestnik de 'invencível'
Foto: Ministério da Defesa da Rússia / BBC News Brasil

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