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Rishi Sunak e Liz Truss disputarão sucessão de Boris Johnson

Penny Mordaunt acabou eliminada da disputa

20 jul 2022 - 12h48
(atualizado às 13h03)
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O ex-secretário do Tesouro Rishi Sunak e a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disputarão a sucessão de Boris Johnson na liderança do Partido Conservador e, consequentemente, no cargo de premiê.

Rishi Sunak e Liz Truss disputarão sucessão de Johnson
Rishi Sunak e Liz Truss disputarão sucessão de Johnson
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Após cinco votações entre os deputados "tories", restaram apenas dois candidatos, que agora serão submetidos a um pleito envolvendo todos os filiados ao partido.

No quinto escrutínio, realizado nesta quarta-feira (20), Sunak manteve a dianteira na disputa, com 137 votos, enquanto Truss, que ficara em terceiro lugar em todas as votações anteriores, subiu para segundo lugar, com 113.

A ex-secretária de Defesa Penny Mordaunt, que aparecia com força nas bases do Partido Conservador, acabou relegada à terceira colocação, com 105 votos, e foi eliminada.

Agora os cerca de 160 mil filiados à legenda votarão pelo correio até 2 de setembro, e o resultado deve ser anunciado três dias depois, na retomada dos trabalhos do Parlamento após a pausa de verão.

Filho de pais de origem indiana, Sunak, 42 anos, deflagrou a onda de renúncias que levaria à queda de Johnson e tem como principal plataforma a responsabilidade fiscal, apesar de ter alocado centenas de bilhões de libras em pacotes de ajuda durante a pandemia.

Milionário graças a seu passado como executivo de fundos de investimento, o ex-chanceler do Tesouro também é apoiador de primeira hora do Brexit e foi alvo de questionamentos por conta de um escândalo fiscal envolvendo sua esposa, Akshata Murty.

Já Truss, 46, promete reduzir impostos e o tamanho do Estado e já ocupou diversos postos ministeriais nos governos de David Cameron, Theresa May e Boris Johnson.

Nos últimos anos, ganhou destaque por fechar os primeiros acordos comerciais do Reino Unido pós-Brexit, com Austrália e Japão, quando era secretária de Comércio Internacional (2019-2021). Seus apoiadores a chamam de "nova Dama de Ferro", em referência à ex-premiê conservadora Margaret Thatcher.

Johnson abdicou da liderança do Partido Conservador após uma série de renúncias em seu gabinete por conta de um escândalo sexual protagonizado por um de seus aliados mais próximos, o deputado Chris Pincher.

Antes disso, no entanto, a popularidade do premiê já havia sido abalada pelo "Partygate", escândalo da participação de membros do governo britânico, incluindo o próprio Johnson e Sunak, em confraternizações durante períodos de lockdown.

Ansa - Brasil   
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