Roma investiga possível serial killer de prostitutas
Três mulheres foram mortas em apartamentos no bairro de Prati
Três assassinatos de mulheres que trabalhavam como prostitutas em Roma nesta quinta-feira (18) fizeram com que as autoridades locais entrassem em alerta pela atuação de um possível criminoso em série na capital italiana.
Nesta sexta-feira (19), os corpos das três - duas chinesas e uma colombiana - foram encontrados em residências a poucos metros de distância no bairro de Prati, um dos mais nobres da cidade.
Até o momento, as investigações apontaram que a primeira vítima foi Martha Castano Torres, 65 anos, ocorrido em um apartamento na via Durazzo. A autópsia revelou que ela foi morta por uma arma de corte do tipo estilete, que perfurou o tórax, provavelmente durante a relação sexual.
Pouco tempo depois, foi a vez das duas chinesas serem mortas em um apartamento da via Riboty, a cerca de 600 metros de distância. Segundo as informações, uma das mulheres chegou acompanhada de um homem e foi agredida durante o ato sexual. Ao ouvir as agressões, a outra agiu para tentar impedir o criminoso e foi morta a facadas.
A segunda vítima morreu próximo a escada, ainda nua, provavelmente tentando escapar do crime. A autópsia apontou lesões causadas por faca no pescoço, tórax e costas.
Apesar de ainda não se saber quem é o autor do ataque, os procuradores de Roma abriram formalmente uma investigação por homicídio doloso agravado.
As informações divulgadas pela imprensa italiana até o momento apontam que Torres morava com uma irmã venezuelana, Francesca Neri, que confirmou que ela se prostituía para ajudar a filha a pagar as contas na Itália e que, na manhã de quinta, estava esperando por um cliente. Neri foi quem chamou a polícia e já deu seu depoimento.
Já sobre as chinesas, pouco se sabe. A mais velha, que teria na faixa de 40 anos, trabalhava no próprio bairro de Prati e é apontada como agenciadora das jovens que se prostituem na região. Ela também teria sido garota de programa, mas atualmente comandava o local. Não se sabe, porém, se ela atuava sozinha ou fazia parte de uma organização maior.
A jovem morta, que tinha cerca de 25 anos, foi a que chegou com o criminoso no local. .