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Rompimento de barragem deixa mais de 40 mortos no Quênia

Segundo autoridades, número de vítimas pode aumentar

10 mai 2018 - 09h13
(atualizado às 10h38)
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Rompimento de barragem deixa mais de 40 mortos no Quênia
Rompimento de barragem deixa mais de 40 mortos no Quênia
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Pelo menos 41 pessoas morreram e centenas estão desabrigadas depois do rompimento de uma represa provocado após chuvas fortes na cidade de Solai, no sudoeste do Quênia, informaram as autoridades locais nesta quinta-feira (10).

De acordo com o chefe da polícia, Japheth Kioko, 32 corpos, entre mulheres e crianças, já foram recuperados e as equipes de emergência continuam as operações de resgate.

Cerca de 40 quenianos foram resgatados e levados ao hospital A ruptura da barragem ocorreu em território agrícola a 190 quilômetros a noroeste da capital, Nairóbi. No entanto, as autoridades locais afirmaram que a extensão dos danos ainda não está clara, mas o número de mortos pode aumentar.

A água da represa inundou os campos, shopping, várias escolas e outros edifícios da região. A barragem é um dos três reservatórios pertencentes a um agricultor de grande escala na área e serve para abastecer as fazendas e terras de cultivos da região.

Fontes revelaram que antes do rompimento foi possível ouvir uma explosão. As paredes desmoronaram devido aos altos volumes de água depois das fortes chuvas que vêm atingindo o país.

O ministro do Interior, Fred Matiang'i, prestou solidariedade às vítimas e afirmou que enviará uma equipe de ajuda para o local, que já conta com o apoio da Cruz Vermelha, Serviço Nacional de Juventude e grupos de resgate do condado de Nakuru.

O jornal norte-americano "New York Times", citando o diretor regional para a gestão de desastres da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Marshal Mukuvare, afirmou que esta é a pior inundação já registrada no país desde 2012.

Na última semana, a Cruz Vermelha estimou que as chuvas torrenciais mataram cerca de 100 pessoas no Quênia e causaram cerca de 260 mil deslocados em mais de um mês. Inundações também foram registradas na Etiópia e em Ruanda, outros dois países que sofreram com a seca no ano passado.

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