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Mundo

Rússia acusa YouTube de censurar conteúdo a mando de Washington

2 ago 2024 - 16h26
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou o YouTube nesta sexta-feira de censurar conteúdo e impedir o acesso a informações a mando dos Estados Unidos, alertando que tinha amplos motivos para tomar medidas contra o site de hospedagem de vídeos.

Nos últimos anos, a Rússia criticou duramente o Google, da Alphabet, proprietária do YouTube, por tirar do ar canais da mídia e de figuras públicas russas, por não remover conteúdo que Moscou considera ilegal ou indesejável e por não armazenar adequadamente seus dados na Rússia.

"Vemos muitos motivos significativos para tomar medidas contra o site de hospedagem de vídeos YouTube", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, em uma declaração.

"Numerosas violações sistemáticas da lei russa e um desrespeito pelo público doméstico e seus interesses dão aos órgãos reguladores do nosso Estado o direito de usar as ferramentas legais apropriadas."

"A ilegalidade e a censura política continuam sendo a norma para a administração do YouTube controlada por Washington", disse ela, acusando-o de remover sistematicamente o conteúdo russo em um esforço de privar o mundo das fontes de informação russas.

O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a declaração de Zakharova.

As críticas da Rússia ao Google se intensificaram nas últimas duas semanas, com parlamentares seniores culpando-o pelas velocidades de download mais lentas no YouTube e algumas figuras, incluindo o líder checheno Ramzan Kadyrov, pedindo o bloqueio da plataforma.

Um porta-voz do YouTube disse anteriormente que a empresa estava ciente dos relatos de que algumas pessoas não conseguiam acessar o YouTube na Rússia.

"Isso não é resultado de nenhum problema técnico de nossa parte ou ação nossa", disse o porta-voz.

Zakharova também disse nesta sexta-feira que, além das dezenas de canais do YouTube afiliados ao Estado russo ou a figuras públicas que foram removidos da plataforma, o próprio Ministério das Relações Exteriores teve vídeos retirados do ar.

"O YouTube realizou um ato de censura direta, impediu a livre distribuição e o acesso à informação, violando assim os direitos de centenas de milhares de nossos assinantes", disse ela.

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