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Rússia condena diretora e dramaturga a seis anos de prisão por "justificarem terrorismo"

8 jul 2024 - 14h51
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Um tribunal russo condenou nesta segunda-feira uma dramaturga e uma diretora de teatro a seis anos de prisão cada uma por "justificarem o terrorismo", concluindo um julgamento que, segundo ativistas de direitos humanos, demonstrou a intolerância da Rússia com a liberdade artística.

A diretora Zhenya Berkovich, de 39 anos, e a dramaturga Svetlana Petriychuk, de 44, foram presas em maio do ano passado por terem produzido uma peça chamada "Finist, o Falcão Corajoso", sobre mulheres russas que se casam com combatentes do Estado Islâmico.

O caso foi o processo mais famoso contra personagens culturais da Rússia pelo conteúdo dos seus trabalhos desde que o governo russo enviou tropas à Ucrânia em 2022. Ambas se declararam inocentes.

Ativistas pelo direito de expressão e a comunidade artística da Rússia condenaram o julgamento de sete semanas, dizendo que ele teve motivações políticas.

No meio do julgamento, o juiz Yuri Massin aprovou uma solicitação dos promotores para impedir o acesso do público aos procedimentos devido a supostas ameaças a alguns dos participantes.

No começo do julgamento no fim de maio, Berkovich e Petriychuk disseram que produziram a peça porque são contra terrorismo, e não a favor dele.

"Eu encenei a performance para evitar o terrorismo", afirmou Berkovich, ao tribunal. Em relação aos terroristas, disse: "eu não tenho nada além de condenação e repulsa".

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