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Mundo

Rússia condena jornalista russa-americana Kurmasheva a 6 anos e meio de prisão

22 jul 2024 - 16h07
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Um tribunal russo sentenciou Alsu Kurmasheva, jornalista de dupla cidadania russa e norte-americana da Rádio Livre Europa/Rádio Liberdade (RFE/RL, na sigla em inglês) a 6 anos e meio de prisão por compartilhar informações falsas sobre o Exército russo, afirmou o tribunal nesta segunda-feira.

Um porta-voz do tribunal, localizado na cidade de Kazan, no sul da Rússia, disse que Kurmasheva foi sentenciada na sexta-feira, após dois dias de julgamento. Sua advogada não respondeu imediatamente à Reuters se ela iria recorrer. A embaixada dos Estados Unidos também não respondeu imediatamente a pedido de comentário.

Também na sexta, um tribunal em Yekaterinburg sentenciou outro cidadão norte-americano, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, a 16 anos de prisão em um julgamento feito a portas fechadas. O jornal e os Estados Unidos classificaram o julgamento como farsa e Washington disse que trabalha por sua libertação.

O presidente e CEO da RFE/RL, Stephen Capus, disse que o julgamento e a condenação de Kurmasheva é "uma zombaria da justiça".

"A única justiça possível é Alsu ser liberada imediatamente da prisão pelos seus sequestradores russos," disse Capus em comunicado oficial. "Já passou da hora dessa cidadã americana, nossa querida colega, ser reunida com a sua adorável família."

Kurmasheva, de 47 anos, está em detenção desde o dia 18 de outubro, quando foi presa ao visitar a sua família na região russa de Tatarstan. Ela foi presa por um curto período de tempo no ano passado enquanto tentava sair da Rússia, e os seus passaportes foram confiscados.

Um tribunal inicialmente a declarou culpada por não ter mencionado que tinha um passaporte dos EUA, algo mandatório segundo as leis da Rússia, e a multou. Uma semana depois, ela foi processada por não se registrar como "agente de um governo exterior", algo que ela alega ser inocente.

O marido da repórter, Pavel Butorin, que também trabalha para a rádio RFE/RL, disse que a prisão está relacionada com um livro que ela editou chamado "Dizendo não para a Guerra. 40 histórias de russos que se opõem à invasão da Ucrânia" (tradução literal).

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