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Mundo

Rússia desliga usina de Zaporizhzhia de rede nacional, diz Kiev

Moscou ainda não se pronunciou sobre situação

25 ago 2022 - 10h54
(atualizado às 11h15)
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A Rússia teria desligado a central nuclear de Zaporizhzhia da rede nacional de energia da Ucrânia, denuncia a estatal que opera o sistema, Energoatom, nesta quinta-feira (25) ao portal Unian.

Situação na central nuclear de Zaporizhzhia é muito tensa
Situação na central nuclear de Zaporizhzhia é muito tensa
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Devido a incêndios nos depósitos de cinzas da central nuclear de Zaporizhzhia, a última linha (quarta) de comunicação com o sistema de energia da Ucrânia foi desconectada duas vezes. Três outras linhas de comunicação foram danificadas anteriormente durante bombardeios russos. Assim, as ações dos invasores levaram à desconexão completa da central nuclear de Zaporizhzhia da rede elétrica - a primeira na história da nação", diz o comunicado enviado ao site.

A Energoatom informou ainda que precisou fazer ajustes na distribuição de energia do país com o desligamento. A Rússia não se manifestou oficialmente sobre a situação.

O anúncio vem menos de 24 horas depois da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informar que uma visita técnica independente, que não ocorre desde o início dos ataques russos à Ucrânia em fevereiro, estava "muito próxima" de acontecer.

A situação da maior central nuclear da Europa é muito preocupante por conta dos constantes ataques que ocorrem tanto contra a estrutura como na área próxima à usina. Russos e ucranianos trocam acusações sobre a autoria dessas ações militares e elevam a tensão sobre o risco de um desastre nuclear.

Além disso, a falta de inspeções independentes e a perda constante do monitoramento remoto dos dados pela AIEA causam ainda mais preocupações. Segundo o diretor da agência ligada à ONU, Rafael Grossi, a situação está "totalmente fora de controle" e é de "extrema gravidade".

A central nuclear de Zaporizhzhia tem seis reatores, mas apenas dois estavam em funcionamento. O local está sob controle de tropas russas desde o início de março, mas ainda é operado por técnicos ucranianos.

Kiev exige que a área seja desmilitarizada para que a situação consiga voltar à normalidade, mas Moscou diz que é "impossível" fazer isso porque deixaria a usina ainda mais vulnerável. .

Ansa - Brasil   
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