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Rússia e Ucrânia realizam 1ª troca de prisioneiros em cinco meses

A iniciativa contemplou 248 militares russos e 230 soldados ucranianos

3 jan 2024 - 18h57
(atualizado às 19h24)
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A taxa das trocas de prisioneiros, no entanto, caiu em 2023 e a última ocorreu no início de agosto
A taxa das trocas de prisioneiros, no entanto, caiu em 2023 e a última ocorreu no início de agosto
Foto: Divulgação / Gabinete da Presidência da Ucrânia / Perfil Brasil

A Ucrânia e a Rússia anunciaram nesta quarta-feira (3) a primeira troca de prisioneiros de guerra em quase cinco meses. Foram mais de 200  pessoas libertadas de cada lado, após o que Moscou considerou ser uma 'negociação complexa' envolvendo a mediação dos Emirados Árabes Unidos. As partes cederam depois desta interferência.

Segundo a agência de notícias Reuters, essa foi a maior troca de tropas documentada até o momento. O centro de coordenação de prisioneiros de guerra da Ucrânia também reconheceu brevemente o papel dos Emirados Árabes Unidos no intercâmbio, sem fornecer detalhes.

Apesar da falta de qualquer diálogo sobre como acabar com a guerra de 22 meses, Kiev e Moscou realizaram muitas trocas de prisioneiros desde os primeiros meses da invasão russa em fevereiro de 2022. A taxa das trocas, no entanto, caiu em 2023 e a última ocorreu no início de agosto.

De acordo com o comissário ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Lubinets, 230 soldados prisioneiros do país foram recuperados na troca, a 49ª desde o início da ofensiva russa na Ucrânia em fevereiro de 2022. No total, "2.828 defensores [ucranianos] voltaram para suas casas" desde o início do conflito, há quase dois anos, afirmou Lubinets em coletiva de imprensa na Ucrânia.

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

Perfil Brasil
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