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Mundo

Rússia está mais "construtiva", diz assessor de Zelenski

As conversas acontecem por meio de videoconferência nesta segunda-feira

14 mar 2022 - 10h37
(atualizado às 11h16)
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Ataque em área residencial de Kharkiv, na Ucrânia
Ataque em área residencial de Kharkiv, na Ucrânia
Foto: Vitalii Hnidyi / Reuters

Rússia e Ucrânia retomaram as negociações nesta segunda-feira, 14, em meio ao endurecimento dos combates nos arredores da capital Kiev.

As conversas acontecem por meio de videoconferência, e o governo ucraniano pede um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas invasoras. Já Moscou quer a desmilitarização do país vizinho e o reconhecimento da soberania de Donbass e da anexação da Crimeia.

As partes expressaram ativamente suas posições. A comunicação está sendo mantida, ainda que de forma dura. A razão para a discordância são sistemas políticos muito diferentes. A Ucrânia quer diálogo livre na sociedade e o consenso obrigatório. A Rússia quer a supressão de sua própria sociedade", disse Mikhailo Podolyak, assessor do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, em seu perfil no Twitter.

Já Zelenski se empenhou em continuar as tratativas com a Rússia e disse que a delegação de Kiev tem a "clara tarefa" de fazer o possível para promover um encontro com Vladimir Putin - no último fim de semana, ventilou-se a hipótese de realizar uma reunião entre os presidentes em Israel.

Em entrevista a uma rádio britânica, o vice-chefe de gabinete de Zelenski, Ihor Zhovka, deu sinais positivos e disse que Moscou mostrou uma posição "mais construtiva". "Em vez de nos dar ultimatos ou de pedir que a Ucrânia se renda, agora parecem querer iniciar negociações construtivas", acrescentou.

Após quase 20 dias de guerra, as tropas russas já conquistaram importantes territórios no leste da Ucrânia e, a partir do fim da semana passada, iniciaram ataques na parte ocidental do país, inclusive perto da fronteira com a Polônia, que faz parte da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, citado pelo jornal The Guardian, as forças navais da Rússia "efetivamente isolaram a Ucrânia do comércio marítimo internacional". De acordo com o diário local Kyiv Independent, sirenes de alarme soaram em 19 das 24 regiões do país nesta segunda-feira.

Em Kiev, um prédio residencial de nove andares foi bombardeado pelas forças russas, com um saldo de pelo menos dois mortos, segundo as autoridades locais. Já os separatistas pró-Rússia denunciam a morte de ao menos 20 pessoas em ataques aéreos ucranianos em Donetsk.

Estão previstos 10 corredores humanitários negociados entre os dois países para esta segunda-feira, mas nenhum em Mariupol, cidade do sul da Ucrânia que está sob assédio há mais de duas semanas. De acordo com o governo ucraniano, mais de 2,5 mil pessoas já morreram no município em função da invasão russa.

Além disso, o país contabiliza pelo menos 90 crianças assassinadas desde o início da guerra e danos de mais de US$ 120 bilhões à economia. .

Ansa - Brasil
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