Saiba mais sobre a Chopard, grife que produziu joias enviadas à família Bolsonaro
O governo do ex-presidente teria tentado trazer irregularmente ao Brasil as peças com diamantes, avaliadas em R$ 16,5 milhões.
As joias apreendidas pela Receita Federal e que seriam um presente do governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro levam a assinatura da grife suíça Chopard. O governo Bolsonaro teria tentado trazer irregularmente ao Brasil as peças com diamantes , avaliadas em R$ 16,5 milhões. Um pacote foi apreendido por agentes da Receita Federal em outubro de 2021 no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Posteriormente foi noticiado o recebimento de um segundo pacote. A marca de luxo é considerada uma das mais importantes do mundo. Ela foi fundada em 1860, na Suíça, pelo empresário Louis-Ulysse Chopard e, e m 1963, comprada pela família Scheufele, dona de patrimônio avaliado em 1,5 bilhão de dólares (cerca de R$ 8,2 bilhões), de acordo com a revista Forbes. A família foi a responsável por expandir os negócios para o universo das joias. Hoje, ela é encontrada nas principais capitais do mundo. Seus diamantes chegaram, inclusive, a fazer parte do figurino de Ana de Armas, Paloma, no filme "007 Sem Tempo Para Morrer". Em 2020, a Chopard abriu sua quarta boutique na Arabia Saudita. Uma loja conceito, no luxuoso Kingdom Mall, com sala vip para convidados. E foi do governo saudita que a família Bolsonaro recebeu os presentes. Um relógio pode chegar a mais de um milhão. No site da marca, um par de brincos com diamantes chega a custar mais de R$ 525 mil, também há relógios de R$ 300 mil e colares de R$ 200 mil. Por isso, estão sempre no alvo das autoridades de qualquer país.
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