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Sauditas exigem pregação contra grupo jihadista EI no país

O rei saudita Abdullah bin Abdul Aziz pediu aos ulemás do país para que "redobrem os esforços para conscientizar todas as pessoas do perigo do terrorismo e das organizações radicais"

10 ago 2014 - 05h50
(atualizado às 05h53)
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As autoridades da Arábia Saudita ordenaram que os ulemás das mesquitas do país preguem contra o jihadista Estado Islâmico (EI), afiliado à organização terrorista da Al-Qaeda, considerado "um grupo desviado".

Uma fonte do Ministério de Assuntos Religiosos, citada pelo jornal estatal Al-Hayat, explicou que todas as entidades religiosas do país foram informadas na semana passada da importância de "advertir o povo dos perigos do EI sobre a convicção do islã".

O ministro, Saleh al Sheikh Ablag, explicou que o EI coopera com "os inimigos dos sunitas para matá-los e debilita-los" e pediu que sejam destacados os crimes horrorosos e o derramamento de sangue causado pelo grupo jihadista.

O rei saudita Abdullah bin Abdul Aziz pediu aos ulemás do país em 28 de julho, durante a festa muçulmana de Fitr, que marca o fim do mês do Ramadã, que "redobrem os esforços para conscientizar todas as pessoas do perigo do terrorismo e das organizações radicais".

A organização extremista sunita EI proclamou no final de junho um "califado" em parte do território do Iraque e da Síria.

EFE   
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