Sauditas exigem pregação contra grupo jihadista EI no país
O rei saudita Abdullah bin Abdul Aziz pediu aos ulemás do país para que "redobrem os esforços para conscientizar todas as pessoas do perigo do terrorismo e das organizações radicais"
As autoridades da Arábia Saudita ordenaram que os ulemás das mesquitas do país preguem contra o jihadista Estado Islâmico (EI), afiliado à organização terrorista da Al-Qaeda, considerado "um grupo desviado".
Uma fonte do Ministério de Assuntos Religiosos, citada pelo jornal estatal Al-Hayat, explicou que todas as entidades religiosas do país foram informadas na semana passada da importância de "advertir o povo dos perigos do EI sobre a convicção do islã".
O ministro, Saleh al Sheikh Ablag, explicou que o EI coopera com "os inimigos dos sunitas para matá-los e debilita-los" e pediu que sejam destacados os crimes horrorosos e o derramamento de sangue causado pelo grupo jihadista.
O rei saudita Abdullah bin Abdul Aziz pediu aos ulemás do país em 28 de julho, durante a festa muçulmana de Fitr, que marca o fim do mês do Ramadã, que "redobrem os esforços para conscientizar todas as pessoas do perigo do terrorismo e das organizações radicais".
A organização extremista sunita EI proclamou no final de junho um "califado" em parte do território do Iraque e da Síria.