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Secretário americano adverte Venezuela que atacar Guiana 'não acabará bem'

Marco Rubio disse que ofensiva seria um 'grande erro'

27 mar 2025 - 17h46
(atualizado às 18h10)
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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, alertou nesta quinta-feira (27) a Venezuela sobre as potenciais consequências de um ataque ou ação contra a Guiana.

    "Temos uma grande Marinha, que pode chegar a quase qualquer lugar, em qualquer ponto do mundo. E temos compromissos em vigor com a Guiana. Será um dia muito ruim para o regime venezuelano se ele atacar a Guiana ou a ExxonMobil, não acabaria bem", declarou o advogado americano em uma entrevista coletiva em Georgetown, capital da pequena nação sul-americana.

    Rubio também chamou o governo de Caracas de um "regime narcotraficante", além de definir o presidente do país, Nicolás Maduro, como um "ditador que faz reivindicações territoriais ilegítimas".

    Essequibo é rica em petróleo e está no centro de uma disputa territorial entre Guiana e Venezuela. A região pertence atualmente aos guianenses, mas o governo de Maduro reivindica a posse da área.

    Em meio a tudo isso, a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, acusou os EUA e a Guiana de "ameaçar a paz e a estabilidade" da região. Além disso, a responsável pela política econômica de Maduro atacou Rubio.

    "O Zelensky do Caribe, Irfaan Ali [presidente da Guiana], de calças justas, procurou o pequeno secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para tentar ameaçar a Venezuela. O Zelensky caribenho desdenha o devido diálogo, escondendo-se atrás de ações belicistas. A Venezuela nunca abrirá mão de seus direitos sobre Essequibo, nem será intimidada pelas regras desprezíveis do direito internacional", declarou a vice-mandatária.

    Maduro anexou Essequibo, que compreende dois terços do território da Guiana, aos mapas da Venezuela, mas a disputa segue nas mãos da Corte Internacional de Justiça.

    Enquanto isso, nas águas da costa da área reivindicada por Maduro, a empresa americana ExxonMobil está liderando a exploração de ricos depósitos de petróleo e gás natural que fazem de Georgetown uma potência petrolífera emergente. .

Ansa - Brasil
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