Senado dos EUA investigará interferência russa nas eleições
Iniciativa é liderada pelo senador republicano John McCain
O Senado dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (19) que fará uma investigação mais extensa e aprofundada sobre a possível interferência da Rússia nas eleições presidenciais de novembro.
A iniciativa é liderada pelos senadores republicano John McCain e pelo democrata Chuck Schumer, que representam um grupo de senadores dos dois partidos em uma Comissão especial no Congresso.
Em entrevista à rede CNN na noite do último domingo (18), McCain disse que fazia falta um comitê especial para descobrir o que aconteceu exatamente, quais foram as implicações dos ataques de hackers qual o impacto deles nas eleições vencidas pelo republicando Donald Trump contra a democrata Hillary Clinton.
Recentemente, a CIA afirmou que hackers russos teriam favorecido o Trump ao vazarem e-mails do Partido Democrata para a organização WikiLeaks.
Os serviços secretos dos Estados Unidos também disseram ter provas de que o presidente russo, Vladimir Putin, teria orientado, pessoalmente, os ataques contra a campanha de Hillary Clinton.
O governo russo, porém, negou todas as acusações de interferência na eleição presidencial, assim como Trump, que definiu a acusação como "ridícula".
No mês de outubro, Washington já havia acusado formalmente a Rússia de uma campanha de ataques cibernéticos contra a democrata, antes mesmo de Trump ser eleito presidente.