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Sérgio da Rocha: um novo cardeal brasileiro alinhado com o papa

18 nov 2016 - 16h10
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O arcebispo de Brasília, Sérgio da Rocha, será ordenado cardeal amanhã pelo papa Francisco, com quem compartilha a ideia que a Igreja deve se voltar aos mais humildes, pessoas para as quais ele dedicou a maior parte de seu sacerdócio.

"A Igreja deve sair da sacristia e ir ao encontro de todos, principalmente das pessoas que sofrem com o desemprego, a pobreza e as doenças", disse ele, no dia 9 de outubro, quando soube de sua nomeação, durante uma missa na Paróquia de São José Operário, onde ele visitava famílias que tinham perdido suas casas em uma enchente.

Naquele dia, ele também afirmou que sua nomeação, aos 58 anos, era "um sinal de misericórdia e amor" do papa Francisco e defendeu que ser cardeal "não é nem deve ser uma honraria, mas um serviço que precisa da ajuda dos fiéis e do povo para ser verdadeiro".

Sérgio da Rocha nasceu em 17 de outubro de 1959, em Dobrada, e foi ordenado sacerdote em 1984, em Matão, ambos municípios do interior de São Paulo.

Estudou Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos e Teologia no Instituto de Teologia da PUC Campinas. Fez especialização em Teologia Moral na Faculdade Nossa Senhora Assunção e doutorado no mesmo tema na Accademia Alfonsiana, em Roma.

Em 2001, foi nomeado bispo auxiliar de Fortaleza pelo papa João Paulo II e em 2007 o papa Bento XVI o designou arcebispo de Teresina. Em 2011, Bento XVI o passou para arcebispo metropolitano de Brasília, onde estava até agora. Desde 2015, ele preside a Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), e quando assumiu defendeu a "Igreja missionária", que "abraça os fiéis e sabe sofrer com eles".

Amanhã, Som Sérgio Rocha se somará a outros quatro cardeais eleitores que o Brasil já tem que, por ter menos de 80 anos, podem participar em um eventual conclave para escolher o sucessor do papa Francisco.

São os arcebispos Odilo Pedro Scherer (São Paulo), Raymundo Damasceno Assis (Aparecida), Orani Tempesta (Rio de Janeiro) e João Braz de Aviz, atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano. O Brasil conta com outros sete cardeais que, por já terem mais de 80 anos, não podem participar da escolha de um papa.

EFE   
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