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Seul fecha igrejas após surto de casos de Covid

Cultos só podem ser feitos sem contato direto entre os fiéis

18 ago 2020 - 08h55
(atualizado às 09h22)
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A Coreia do Sul anunciou nesta terça-feira (18) que as igrejas de Seul e das regiões vizinhas da capital não poderão realizar atividades públicas, com exceção de cultos sem qualquer contato direto entre os fiéis.

Worshipers maintain distance at Sunday service
Worshipers maintain distance at Sunday service
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A medida do governo tem como objetivo conter a rápida propagação da Covid-19. A Coreia do Sul registrou mais de 310 novos casos e precisou isolar milhares de pessoas que participaram de uma cerimônia na igreja protestante Sarang Jeil, em Seul.

Em um comunicado, o primeiro-ministro do país, Chung Sye-kyun, deixou claro que o governo elevou as regras de distanciamento social para o nível dois em Incheon, uma cidade na região oeste de Seul.

"Os novos casos de Covid-19 estão aumentando a uma taxa explosiva, causando uma cadeia de infecções em igrejas, locais de trabalho e hospitais. A velocidade da propagação do vírus está alimentando os temores de uma possível epidemia em massa em todo o país", disse Chung.

O premier ainda comentou que a Coreia do Sul vive "um momento crítico para conter a transmissão do coronavírus".

De acordo com a universidade norte-americana Johns Hopkins, a Coreia do Sul contabiliza 15.761 casos da doença e 306 mortes.

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Ansa - Brasil
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