Seul fecha igrejas após surto de casos de Covid
Cultos só podem ser feitos sem contato direto entre os fiéis
A Coreia do Sul anunciou nesta terça-feira (18) que as igrejas de Seul e das regiões vizinhas da capital não poderão realizar atividades públicas, com exceção de cultos sem qualquer contato direto entre os fiéis.
A medida do governo tem como objetivo conter a rápida propagação da Covid-19. A Coreia do Sul registrou mais de 310 novos casos e precisou isolar milhares de pessoas que participaram de uma cerimônia na igreja protestante Sarang Jeil, em Seul.
Em um comunicado, o primeiro-ministro do país, Chung Sye-kyun, deixou claro que o governo elevou as regras de distanciamento social para o nível dois em Incheon, uma cidade na região oeste de Seul.
"Os novos casos de Covid-19 estão aumentando a uma taxa explosiva, causando uma cadeia de infecções em igrejas, locais de trabalho e hospitais. A velocidade da propagação do vírus está alimentando os temores de uma possível epidemia em massa em todo o país", disse Chung.
O premier ainda comentou que a Coreia do Sul vive "um momento crítico para conter a transmissão do coronavírus".
De acordo com a universidade norte-americana Johns Hopkins, a Coreia do Sul contabiliza 15.761 casos da doença e 306 mortes.
.