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Sinais do MH370 estão 'sumindo rapidamente', diz premiê

A aeronave fazia a rota de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China, quando desapareceu, no último dia 8 de março

12 abr 2014 - 10h22
(atualizado às 10h25)
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<p>As buscas envolvem mais de 20 países e estão sendo comandadas pela Austrália e coordenadas a partir da cidade australiana de Perth</p>
As buscas envolvem mais de 20 países e estão sendo comandadas pela Austrália e coordenadas a partir da cidade australiana de Perth
Foto: Reuters

Sinais que poderiam estar vindo do voo MH370, da Malaysia Airlines, estão "sumindo rapidamente" e encontrar a caixa preta da aeronave será uma "tarefa gigantesca", advertiu o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott. O premiê disse estar confiante de que os "pings" detectados pelas equipes de buscas seriam da caixa preta do avião desaparecido.

Pings são pequenos sinais de dados emitidos a partir da caixa preta de um avião. As baterias do dispositivo só são projetadas para durar um mês e poderão perder energia, se já não tiverem perdido.

A aeronave fazia a rota de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China, quando desapareceu, no último dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo. Tudo indica que o avião caiu no sul do Oceano Índico, mas até agora nenhum destroço foi achado.

Após analisar dados satelitais, autoridades acreditam que o avião saiu de sua trajetória por alguma razão, ainda desconhecida, e caiu no sul do Oceano Índico, ao oeste da região costeira da Austrália.

As buscas envolvem mais de 20 países e estão sendo comandadas pela Austrália e coordenadas a partir da cidade australiana de Perth.

Tom contido

Os comentários de Abbott soaram contidos se comparados com o tom otimista demonstrado por ele na sexta-feira, quando se disse "muito confiante" de que os sinais captados uma embarcação autraliana eram do Boeing 777 desaparecido. "Tentar localizar qualquer coisa a 4.500 metros abaixo da superfície do oceano, a cerca de milquilômetros da terra é uma tarefa gigantesca, gigantesca", afirmou. 

O premiê acrescentou que um micro-submarino não-tripulado munido de um sonar seria enviado para realizar uma busca no fundo do oceano, mas só assim que as equipes de resgate estiverem confiantes em relação à área identificada - mas ele se recusou a dizer quando isso deverá acontecer.

"Visto que os sinais da caixa preta estão sumindo rapidamente, o que estamos tentando fazer agora é tentar detectar o máximo possível (de sinais), para que possamos estreitar as áreas de buscas para a menor área possível", acrescentou Abbott.

Dois sons captados na semana passada por uma embarcação australiana foram considerados "consistentes" com os sinais emitidos por caixas pretas. Dois outros pings foram detectados na mesma área na terça-feira. Na quinta-feira, uma aeronave australiana registrou um sinal de áudio na mesma área em que outros quatro sinais haviam sido captados anteriormente, mas agora autoridades acreditam que eles não estariam ligados ao de caixas pretas.

As buscas subaquáticas pela aeronave se concentram atualmente em uma área de 1,3 mil quilômetros, o que equivale ao tamanho da cidade americana de Los Angeles.

Sobre o MH370

O voo MH370 da Malasya Airlines saiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, sendo 12 tripulantes, rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.

Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.

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