Sindicato denuncia prisão de jornalista na Venezuela após crise no país
Outros jornalistas também estão detidos pela polícia venezuelana
A jornalista venezuelana Carmela Longo foi presa no domingo, 25, após ter tido sua casa invadida por policiais. De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP), ela foi acusada de incitação ao ódio e terrorismo, mas obteve liberdade condicional na manhã desta segunda-feira, 26.
Além de não poder deixar o país, Longo também não poderá escrever ou falar sobre sua situação. O caso de Carmela chama atenção porque ela não é a primeira repórter a ser presa após a crise que se instaurou na venezuela após as eleições presidenciais. Outros 12 jornalistas já foram detidos, segundo sindicato.
Tanto o SNTP quanto a organização de Direitos Humanos Espacio Público afirmaram em seus perfis no X que agentes foram ao apartamento de Carmela portando um mandado de busca e a levaram presa.
O filho de Carmela também foi detido e interrogado no Departamento de Investigações de Maripérez, em Caracas. Em seguida, ele foi solto. De acordo com informações da ONG de direitos legais Foro Penal, existem 1.674 prisioneiros políticos na Venezuela. Este é o maior número até o momento neste século.
#AHORA | Excarcelada la periodista @carmeLalongo. Fue presentada en audiencia telemática la mañana de este #26Ago, imputada por terrorismo e incitación al odio. Tiene prohibición de salida del país, régimen de presentación y prohibición de declarar y escribir sobre su caso
— SNTP (@sntpvenezuela) August 26, 2024