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Sindicatos fazem greve contra Lei Orçamentária de Meloni

Atos ocorrem em 11 das 20 regiões do país

16 dez 2022 - 07h40
(atualizado às 08h04)
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Sindicatos realizam nesta sexta-feira (16) greves em 11 das 20 regiões da Itália contra a Lei Orçamentária proposta pelo governo da premiê Giorgia Meloni.

Greve provocou cancelamento de serviços de trem em Milão, norte da Itália
Greve provocou cancelamento de serviços de trem em Milão, norte da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

As paralisações atingem as regiões de Basilicata, Campânia, Emilia-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Lazio, Ligúria, Lombardia, Molise, Sardenha, Toscana e Trentino-Alto Ádige, com efeitos sobretudo nos sistemas de transporte público.

Os atos foram convocados pela Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil) e pela União Italiana do Trabalho (UIL), mas não contam com a participação da Confederação Italiana dos Sindicatos de Trabalhadores (Cisl).

A pauta de reivindicações inclui a aprovação do salário mínimo, o combate ao trabalho precário, uma reforma fiscal que contemple os princípios da progressividade (ou seja, quanto mais se ganha, mais se paga) e mais recursos para a educação e a saúde, propostas que não estão contempladas na Lei Orçamentária para 2023.

"Meloni, que sempre criticou a Europa, fez uma Lei Orçamentária com mais austeridade do que pede a Europa", afirmou o secretário-geral da Cgil, Maurizio Landini, durante uma manifestação em Roma.

Já o secretário-geral da Cisl, Luigi Sbarra, disse que é "errado" fazer uma greve neste momento. "Quando se agita muito uma greve, ela se transforma em um ritual que não produz resultados e descarrega o peso nas costas dos trabalhadores", acrescentou.

Ansa - Brasil
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