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Sob críticas, chefe da AstraZeneca defende suprimento de vacinas contra Covid-19

30 abr 2021 - 10h18
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Pascal Soriot, que enfrenta fogo cerrado da União Europeia por causa de atrasos na entrega de vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca, disse nesta sexta-feira que a farmacêutica que comanda não prometeu mais suprimentos do que devia.

Pascal Soriot, CEO da AstraZeneca, em entrevista em Xangai
 4/11/ 2019  REUTERS/Brenda Goh
Pascal Soriot, CEO da AstraZeneca, em entrevista em Xangai 4/11/ 2019 REUTERS/Brenda Goh
Foto: Reuters

A Comissão Europeia entrou com um processo contra a empresa anglo-sueca, alegando que não respeitou o contrato nem tem um plano "confiável" para garantir remessas de vacinas contra coronavírus em um prazo oportuno.

CEO da AstraZeneca, Soriot disse que está fazendo seu melhor para entregar o máximo possível de doses à UE e que, embora decepcionado por não ter entregue mais, está orgulhoso do trabalho da empresa e "totalmente comprometido" em aumentar o fornecimento.

"Nunca prometemos demais, comunicamos o que pensávamos que alcançaríamos à época", disse Soriot em uma entrevista à mídia, acrescentando que a AstraZeneca entregará 50 milhões de doses ao bloco até o final de abril.

Indagado se concorda que a AstraZeneca não prometeu demais, o ministro da Saúde irlandês, Stephen Donnelly, disse à emissora nacional RTE: "Nem por um segundo. Não, absolutamente não."

A AstraZeneca, que só entregou um quarto do que combinou com a UE até o final de março, diz que planeja enviar um total de 100 milhões de doses ao bloco até o final de junho - muito menos do que os 300 milhões previstos no contrato.

Até agora, 300 milhões de doses da vacina foram disponibilizadas a 165 países, informou a farmacêutica.

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