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Sob pressão, França gastará US$ 11 bi para conter protestos

Governo precisará fazer cortes no Orçamento para bancar aumento do mínimo; manifestantes ameaçam prosseguir com paralisações

11 dez 2018 - 11h07
(atualizado às 11h22)
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PARIS - O governo francês estimou em até US$ 11 bilhões os custos dos protestos dos chamados "coletes amarelos", bem como das medidas anunciadas pelo presidente francês Emmanuel Macron para acalmá-los. A estimativa foi feita na manhã desta terça-feira, 12, pelo porta-voz Benjamin Griveaux.

Entre as medidas anunciadas ontem por Macron estão o aumento de 100 euros no salário mínimo e um corte de impostos para aposentados. Segundo o porta-voz, o governo fará cortes em outras áreas do Orçamento para financiar as medidas. Os protestos, que incluíram bloqueio de estradas e saques, provocaram perdas econômicas no país.

O presidente da França, Emmanuel Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron
Foto: Marcos Brindicci / Reuters

As concessões de Macron elevaram os temores de que a França ultrapasse o teto fiscal imposto pela União Europeia no ano que vem, caso não haja outros cortes no Orçamento. O limite para o aumento da dívida pública em países europeus é de 3% do PIB.

Ainda hoje, o primeiro-ministro Edouard Philippe deve participar de uma reunião no Parlamento para explicar como as promessas de Macron serão custeadas.

As concessões de Macron não convenceram totalmente os coletes amarelos. Embora facções mais moderadas do movimento tenham recebido bem as propostas, outras não descartaram uma nova paralisação no próximo sábado.

Jacline Mouraud, uma porta-voz dos coletes amarelos considerada "moderada" defendeu uma trégua e parabenizou a "porta aberta" oferecida pelo Executivo. "Temos uma economia que está afundando e não podemos ser os responsáveis por isso", disse.

Pelo interior da França, no entanto, os bloqueios de estrada continuam. O mecânico de bicicletas Thierry Gouvou, que fechou um pedágio em Boulou, perto da fronteira com a Espanha afirmou: "estamos cansados, mas continuaremos."/ REUTERS e AFP

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