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Suécia tem eleições que opõem centro-esquerda e extrema-direita

Ultranacionalistas do SD devem ter votação recorde

11 set 2022 - 13h47
(atualizado às 14h14)
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Longas filas foram registradas durante todo o domingo (11) para as eleições gerais na Suécia, que vive pela primeira vez um embate entre a centro-esquerda e a extrema-direita. Os cerca de 7,5 milhões de eleitores votarão para eleger o novo Parlamento, os conselhos regionais e municipais.

Cerca de 7,5 milhões de suecos foram às urnas neste domingo
Cerca de 7,5 milhões de suecos foram às urnas neste domingo
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O partido da premiê de centro-esquerda Magdalena Anderson, em coligação que está no poder desde 2014, deve obter entre 49,6% e 51,6% dos votos. Já os partidos de direita e extrema-direita devem somar entre 47,6% e 49,4%.

"É uma diferença muito, muito pequena", chegou a comentar Anderson, a primeira mulher a chefiar o governo do país, após votar.

Desse percentual da direita, segundo as últimas projeções, cerca de 20% dos votos devem ir para o extrema-direita e anti-imigração SD, em um apoio inédito na história da Suécia.

"Queremos fazer parte do governo, vamos ver o que acontece", disse o líder da sigla, Jimmie Akesson.

A campanha eleitoral ocorre em um momento bastante delicado da política nacional, com o pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em andamento, e econômico, por conta da crise energética e a inflação provocadas pela guerra da Rússia na Ucrânia.

Normalmente, as eleições contam com muita participação popular, uma das mais altas da Europa, e o cenário deve se repetir neste domingo. No último pleito, em 2018, a afluência superou os 87%. .

Ansa - Brasil
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