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Suíça rejeita proposta para limitar livre circulação com a UE

Mais de 60% dos eleitores disseram 'não' à polêmica proposta

27 set 2020 - 12h04
(atualizado às 12h52)
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Os eleitores suíços rejeitaram neste domingo (27) uma norma que limitaria a livre circulação da União Europeia no país, em uma alteração que afetaria um acordo assinado com o bloco em 1999. Cerca de 63% dos moradores votaram "não" no referendo, apontam as pesquisas de boca de urna.

Referendo sobre migração na Suíça rejeitou mudança nas regras atuais
Referendo sobre migração na Suíça rejeitou mudança nas regras atuais
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A proposta foi colocada em votação pelo partido de direita e anti-UE União Democrática do Centro (UDC) e não contou com o apoio de nenhuma outra sigla partidária. Os políticos da UDC diziam que o país vive uma "imigração descontrolada e excessiva", o que estaria causando a perda de postos de trabalho no país.

No entanto, os suíços rechaçaram a ideia. Além de precisar ser aprovada pela maioria da população, o projeto ainda precisava ter a maioria também nos 26 cantões.

O governo alertava que, se aprovada, a medida poderia causar um duro impacto financeiro na Suíça porque abriria a possibilidade de revogação dos acordos econômicos com o bloco europeu.

- Ticino: A região do Ticino, no sul da Suíça, foi uma das poucas onde o "sim" venceu o referendo, com cerca de 53% dos votos.

O local, conhecido como o "cantão italiano" do país, recebe cerca de 70 mil italianos todos os dias que vão trabalhar na Suíça.

Essa não é a primeira vez que a localidade discute a presença dos italianos. Em 2016, um outro referendo queria fazer restrições aos moradores do outro lado da fronteira e privilegiar postos de trabalho para os cidadãos locais. No entanto, a proposta foi rejeitada. .

Ansa - Brasil
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