Script = https://s1.trrsf.com/update-1735848910/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Suspeito de ataque nos EUA era americano e 'apoiador' do EI

Número de mortos em atropelamento em Nova Orleans subiu a 15

2 jan 2025 - 07h29
(atualizado às 07h51)
Compartilhar
Exibir comentários
Policiais no local onde motorista avançou contra uma grande multidão na Bourbon Street,
Policiais no local onde motorista avançou contra uma grande multidão na Bourbon Street,
Foto: ABC Affiliate WGNO/Handout via REUTERS

As autoridades dos Estados Unidos confirmaram que o suspeito de atropelar e matar ao menos 15 pessoas na Bourbon Street, em Nova Orleans, era um cidadão americano que já havia servido nas forças armadas do país e tinha uma bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico em seu carro.

O criminoso, que foi identificado como Shamsud-Din Jabbar, tinha 42 anos e era do Texas. Ele foi morto pela polícia durante troca de tiros em meio à ofensiva.

Segundo o presidente dos EUA, Joe Biden, Jabbar "era um cidadão americano, que serviu o Exército dos EUA e esteve na reserva até alguns anos atrás e que postou vídeos nas redes sociais antes do ataque nos quais dizia que queria matar".

Em declarações em Camp David, o democrata destacou que ele foi inspirado pelo EI e que os investigadores continuarão à procura de qualquer ligação ou cúmplice, enfatizando que as autoridades apuram se o ataque em Nova Orleans está de alguma forma ligado à explosão de um Tesla Cybertruck em frente ao Trump Hotel em Las Vegas, que matou uma pessoa poucas horas depois da tragédia.

Esta hipótese foi lançada pelo bilionário Elon Musk, o qual disse que "tanto este Cybertruck quanto o F-150 usado no atentado suicida em Nova Orleans foram alugados do Turo (um aplicativo de aluguel de veículos)" e, portanto, "talvez eles estejam relacionados de alguma forma".

O caso da explosão do Tesla em frente ao hotel em Las Vegas também está sendo investigado como um possível ato de terrorismo. A suposta ligação com o app foi revelada pelo jornal "New York Post", mas a mesma publicação especifica, no entanto, que os investigadores insistiram que não há provas de ligação entre os dois episódios.

A suspeita, porém, veio à tona depois que um vídeo feito por câmeras de vigilância mostra três homens e uma mulher transportando um dos vários artefatos explosivos improvisados descobertos em Nova Orleans e semelhantes aos encontrados na picape do autor do massacre.

Os dispositivos estavam escondidos dentro de refrigeradores e conectados para detonação remota. Um controle remoto também foi encontrado dentro do veículo.

Desta forma, os investigadores verificam se Jabbar era um lobo solitário que se radicalizou nos EUA ou se estava ligado ao EI ou a outras organizações terroristas, embora até agora ninguém tenha assumido a responsabilidade pelo ataque.

"Não acreditamos que Shamsud-Din Bahar Jabbar seja o único responsável", declarou a agente especial assistente do FBI, Alethea Duncan, em coletiva de imprensa.

Na madrugada da última quarta-feira (1º), o homem usou o veículo para furar um bloqueio e jogar o veículo em direção a uma multidão. Após o atropelamento, o suspeito desceu da caminhonete e começou a disparar uma arma contra os presentes. Na sequência, a polícia trocou tiros com o criminoso.

Inicialmente, as autoridades confirmaram que 10 pessoas haviam morrido e outras 35 estavam feridas. No entanto, o número de vítimas subiu para 15 posteriormente.

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade