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T20: 'Transição energética impulsionará crescimento'

'Só assim contribuiremos para combate à fome', disse Cebri

3 jul 2024 - 13h42
(atualizado às 14h30)
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"A transição energética e digital será a força motriz do crescimento global pelos próximos 25 anos e, por este motivo, devemos participar ativamente deste processo. Só assim poderemos contribuir para o combate à fome e à desigualdade".

    A declaração foi dada à ANSA pelo presidente do Conselho Curador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e ex-líder do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Pio Borges, à margem da Midterm Conference do T20 Brasil, no Rio de Janeiro.

    Guiado pelo objetivo de oferecer propostas pragmáticas, o grupo de estudos do G20, que reúne 121 think tanks, apresentou no Rio o documento com recomendações finais para os líderes do bloco.

    "As grandes prioridades são o clima, fundamental, e a transição energética", que deve ser vista não apenas como uma necessidade ou "um fardo, mas como uma grande oportunidade a ser aproveitada, especialmente no Brasil", destaca Borges, que organizou o evento com o Cebri e outros parceiros institucionais.

    Ao incluir "todos os países do G7 e do Brics", o G20 "quer ser uma síntese entre a velha ordem mundial e a nova que está surgindo e quer ter voz e expressar opiniões sobre o que está acontecendo no mundo", acrescentou.

    "A grande virtude do G20 é unir aquela ordem global mais importante do passado com a emergente", afirma ele, lembrando que o Brics têm um PIB por paridade de poder de compra 20% superior ao do G7 e cresce 4,5% ao ano, contra 1,7% do grupo de sete potências.

    Para Borges, o Brasil tem "um papel fundamental como construtor de pontes entre o G7, ao qual pertence como modelo de cultura, e o grupo de países emergentes do qual faz parte" e que almeja um novo protagonismo. .

Ansa - Brasil   
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