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Tel Aviv sofre ataque de drone reivindicado por houthis

19 jul 2024 - 11h19
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Um drone de longo alcance de fabricação iraniana atingiu o centro de Tel Aviv nesta sexta-feira, em um ataque reivindicado pela milícia Houthi, baseada no Iêmen, que matou um homem e feriu outros quatro, informaram os militares israelenses e os serviços de emergência.

A explosão, que, segundo imagens compartilhadas nas redes sociais, veio do mar e não disparou alarmes de ataque aéreo, ocorreu horas depois que os militares israelenses confirmaram ter matado um comandante sênior da milícia Hezbollah, apoiada pelo Irã, no sul do Líbano.

O porta-voz contra-almirante Daniel Hagari disse que os militares avaliaram que o drone, que atingiu um prédio próximo à praia perto das instalações da Embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, era um modelo Samad-3 atualizado de fabricação iraniana.

"Nossa estimativa é que ele tenha chegado do Iêmen", afirmou ele em uma coletiva de imprensa.

Um porta-voz dos houthis, que, assim como o Hezbollah, estão alinhados com o Irã, disse que o grupo havia atacado Tel Aviv com um drone e que continuará atacando Israel em solidariedade aos palestinos na guerra na Faixa de Gaza.

O ataque, que ocorreu antes de uma visita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a Washington na próxima semana, provavelmente fomentará os temores de novas consequências da guerra em Gaza, uma vez que os houthis e outros aliados iranianos apoiam o grupo militante palestino Hamas.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, reuniu-se com os comandantes militares para analisar as defesas aéreas e disse que o país precisa estar preparado para todos os cenários. "Devemos estar preparados para ações defensivas e ofensivas", disse ele, de acordo com um comunicado de seu gabinete.

Uma autoridade israelense disse que os militares ainda estão investigando por que o drone não acionou o alarme, mas os relatos iniciais sugeriram que a aeronave foi identificada, mas as sirenes não foram acionadas devido a um erro humano.

Os militares disseram que as patrulhas aéreas foram aumentadas para proteger o espaço aéreo israelense, mas não ordenaram novas medidas de defesa civil. O prefeito de Tel Aviv disse que a cidade, o centro econômico de Israel, havia sido colocada em estado de alerta máximo.

Nas horas que se seguiram ao ataque desta sexta-feira, as sirenes soaram repetidamente em áreas próximas à fronteira com o Líbano e as defesas aéreas israelenses interceptaram pelo menos um alvo aéreo que cruzou para Israel.

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