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Temporada de furacões no Atlântico Norte deve ser quase na média

NOAA prevê formação de 12 a 17 tempestades que poderão ser nomeadas. Temporada de monitoramento começa em 1 de junho.

31 mai 2023 - 03h01
(atualizado às 06h03)
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O monitoramento de furacões no oceano Atlântico Norte começa oficialmente em 1 de junho e vai até o fim de novembro. A temporada de 2023 deve ter uma quantidade de tempestades quase dentro do normal, segundo a previsão elaborada pela NOAA, Agência Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. De 12 a 17 tempestades devem ser nomeadas este ano.

O fenômeno El Niño, que se desenvolve no oceano Pacífico Equatorial central e leste, e temperaturas acima da média no oceano Atlântico Norte 

Foto: Climatempo

Furacão Wilma que atingiu a península de Yucatã (México), em 20 de outubro de 2005 (Foto: NOAA)

Comportamento abaixo do normal 

A NOAA e a OMM, Organização Meteorológica Mundial, cooperam no monitoramento da estação de furacões no Oceano Atlântico. 

Ao todo, devem ocorrer de 12 a 17 tempestades tropicais que terão intensidade suficiente para serem nomeadas. Deste total,  de 5 a 9 podem se tornar furacões, sendo de 1 a 4 tempestades poderão se tornar grandes furacões.  

A probabilidade da temporada de furacões 2023 ficar "perto do normal" é de 40%. A probabilidade de a temporada ser acima do normal é de 30% e a chance de uma temporada  com comportamento abaixo do normal, sem maiores riscos, é de 30% também. 

Os furacões da categoria de 3 a 5 apresentam ventos de pelos menos 178 km/h.  Já as tempestades consideradas normais podem trazer ventos de 119 km/h ou mais velozes. 

Foto: Climatempo

Previsão do número de furacões para a temporada 2023 no Atlântico Norte (Fonte: NOAA)

Retrocesso econômico 

A agência dos Estados Unidos tem uma margem de 70% de confiança nessas escalas. A estação de furacão começa em 1 de junho e vai até 30 de novembro. 

A OMM lembra que apenas um furacão com rastros arrasadores pode atrasar um país em anos de desenvolvimento socioeconômico. 

Modelos e estatísticas apresentados no Congresso Meteorológico Mundial, realizado recentemente na sede da OMM em Genebra, Suíça, mostraram que os Pequenos Estados-Ilhas sofrem, de forma desproporcional, com o impacto econômico e o custo humano dos desastres naturais.  

O furacão Maria, por exemplo, em 2017, custou a Dominica 800% do equivalente ao seu Produto Interno Bruto, PIB. 

Entre 1979 e 2021, os ciclones tropicais, termo genérico que inclui os furacões, foram a principal causa de perdas humanas e econômicas, em todo o mundo, com um total de mais de 2 mil desastres. 

Acesso para todos

Desde 1970, o número de mortes nesses acidentes naturais baixou de mais de 350 mil para menos de 20 mil, a quantidade registrada entre 2010 e 2019. Nessa mesma época, as perdas financeiras somaram US$ 573,2 bilhões. 

O chefe da OMM, Petteri Taalas, lembra que as mortes foram reduzidas por causa de serviços de previsão e alertas, mas o mundo pode fazer ainda melhor. 

A Iniciativa da ONU de Alertas para Todos quer que cada um possa ter acesso a anúncios sobre ventos que trazem risco de morte, aumento de tempestades e chuvas nos próximos cinco anos, especialmente os pequenos Estados insulares, que estão na linha de frente da mudança climática. 

Nomes dos furacões da temporada 2023

Todos os anos é feita uma lista com 21 nomes, um para cada letra do alfabeto, mas sem as letras Q, U, X, Y e Z. O nome das tempestades de uma temporada pode ser usado em outra. Podem ser nomes de mulher ou de homem. Mas há uma regra para nomear os furacões que se formam na bacia do Atlântico Norte: os furacões que provocaram muita destruição são banidos das listas. No ano passado, a OMM retirou os furacões Fiona e Ian das listas de possíveis nomes para as tempestades

 Confira os nomes escolhidos para nomear as tempestades de 2023 no Atlântico Norte

Foto: Climatempo

Nomes escolhidos para batizar as tempestades tropicais e furacões do Atlântico em 2023 (Fonte: NOAA)

Fonte: ONU News e Climatempo

Climatempo
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