Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Tentativa de não evoluir conflito entre Israel e Irã pode afetar Gaza, diz especialista

Bruno Huberman, que dá aula de Relações Internacionais na PUC-SP, explicou relação entre o conflito Irã e Israel com a guerra em Gaza

18 abr 2024 - 18h27
(atualizado às 19h26)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
O professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Bruno Huberman, explicou que o ataque do Irã a Israel foi uma resposta pontual. Além disso, tanto Israel quanto o Irã não desejam prolongar o conflito, pois há medo de uma guerra nuclear.
Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, foi convidado do Terra Agora desta quinta-feira, 18
Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, foi convidado do Terra Agora desta quinta-feira, 18
Foto: Reprodução/Youtube/Terra

Uma tentativa de frear o conflito entre Irã e Israel, após o ataque do iraniano sobre ao território judeu, ocorrido no último fim de semana, pode acabar afetando a região de Rafah, na Faixa de Gaza. A percepção é de Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, entrevistado no programa Terra Agora desta quinta-feira, 18.

Huberman explica que o ataque do Irã foi feito como resposta a um anterior. "Foi resultado de um ataque que Israel fez inicialmente contra uma embaixada iraniana em Damasco, na Síria", diz.

O professor acrescentou que, pela dimensão do ataque, foi possível notar que o Irã não tem a intenção de prolongar o conflito com Israel, ou seja, não busca entrar em guerra.

"A forma que o Irã decidiu fazer esse ataque foi feita de uma forma a demonstrar capacidades militares suficientes para ameaçar Israel e seus aliados. Eles buscaram demonstrar que haveria uma correlação direta e seria uma resposta pontual. Porque eles não desejariam escalonar o conflito", explica.

Da mesma forma, a ideia de um conflito maior com Irã não agrada a Israel, nem seus aliados, por enquanto. Huberman analisa que há sempre um medo de haver uma guerra nuclear, mesmo com o poderio militar do Irã sendo inferior ao de Israel e, principalmente, dos Estados Unidos.

"As informações que estão chegando é que tem havido negociações entre israelenses e americanos de qual resposta poderia dar, talvez não seja uma resposta na mesma moeda. O que pode acontecer é que Israel não revide, mas Estados Unidos libere um ataque israelense a Rafah, na Faixa de Gaza", afirma Huberman.

Para o professor, os Estados Unidos podem querer "dar um sinal verde" para o ataque a Rafah, que tem sido criticado na comunidade internacional, para "evitar um escalonamento de um conflito direto entre Israel e Irã".

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade