Terremoto de magnitude 6,5 atinge o Equador e causa danos em edifícios
Outro tremor, de magnitude 4,7, também foi registrado no país no sábado, 18; ao menos 14 pessoas morreram por causa dos tremores
Um terremoto de magnitude 6,5 sacudiu uma região insular do Equador no sábado, 18, fazendo com que moradores saíssem correndo de prédios. Pelo menos 14 pessoas morreram em decorrência dos tremores.
As mortes foram registradas nas províncias de El Oro (12 mortes) e Azuay (2 mortes). Outro tremor, de magnitude 4,7, também foi registrado no país no sábado.
O último balanço divulgado pelo governo equatoriano no Twitter contabilizava também 446 feridos, além de 180 casas afetadas e 84 destruídas até as 23h54 no horário local (1h54 deste domingo, 19, no horário de Brasília).
Usuários de mídia social relataram alguns danos a edifícios na área após o terremoto.
Tremores secundários foram sentidos no México, Peru e Argentina.
🇪🇨 Terremoto atinge Equador ⬇️ pic.twitter.com/JnNMpldfiX
— Luli🇧🇷💫 (@crisdemarchii) March 18, 2023
As autoridades disseram que o terremoto não parece ter probabilidade de gerar um tsunami.
A petrolífera estatal Petroecuador disse que não houve relatos de danos em nenhuma instalação e "que as operações continuam normalmente".
No Twitter, o presidente Guillermo Lasso prestou solidariedade às vítimas e informou que irá visitar os locais afetados pelo terremoto para estabilizar a situação com urgência.
He recorrido todos los territorios afectados por el sismo de magnitud 6.5. Estaremos con todo el Gabinete atendiendo, de manera inmediata, esta emergencia. #CruzadaPorElEcuador pic.twitter.com/gz9iIoEQil
— Guillermo Lasso (@LassoGuillermo) March 19, 2023
O sismo foi registrado por volta das 12h12, horário local, e teve o seu epicentro nas proximidades do município de Balao, província de Guayas, próximo à fronteira com o Peru, a uma profundidade de 66 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
As cidades de Machala e Cuenca foram as mais atingidas, com casas destruídas e veículos esmagados nas ruas.
*Com informações de BBC Brasil