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Tiroteio em boate reacende polêmica sobre proibição à doação de sangue por gays nos EUA

12 jun 2016 - 16h41
(atualizado às 16h47)
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Homens que tenham tido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores à coleta não podem doar; autoridades de saúde de Orlando rejeitaram boatos de que veto havia sido suspenso temporariamente
Homens que tenham tido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores à coleta não podem doar; autoridades de saúde de Orlando rejeitaram boatos de que veto havia sido suspenso temporariamente
Foto: Getty / BBC News Brasil

O tiroteio em uma boate gay de Orlando, ocorrido na madrugada deste domingo, reacendeu o debate sobre a proibição à doação de sangue por gays nos Estados Unidos.

Autoridades de saúde de Orlando rejeitaram rumores de que teriam decidido suspender temporariamente o veto por causa da necessidade do material, devido ao alto número de feridos.

Pelo menos 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas quando um homem armado abriu fogo na boate Pulse, uma das principais casas noturnas voltadas ao público LGBT.

No final do ano passado, a FDA (Food and Drug Administration), a Anvisa americana, derrubou a proibição vitalícia à doação de sangue por gays.

No entanto, homens que tenham tido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores à coleta continuam proibidos de doar.

Mais cedo, rumores nas redes sociais indicaram que a cidade de Orlando havia suspendido temporariamente qualquer veto à doação de sangue por gays.

No Twitter, no entanto, autoridades de saúde afirmaram que os boatos são falsos.

Suspeito do ataque foi identificado pela polícia como o americano Omar Mateen, filho de pais afegãos
Suspeito do ataque foi identificado pela polícia como o americano Omar Mateen, filho de pais afegãos
Foto: Alamy / BBC News Brasil

'Ato de terrorismo'

Na madrugada deste domingo, um homem armado abriu fogo na boate gay Pulse, uma das principais casas noturnas voltadas para o público LGBT na cidade, próximo do horário do fechamento.

O suspeito do ataque foi identificado pela polícia como o americano Omar Mateen, filho de pais afegãos.

Autoridades classificaram o incidente como um "ato terrorista". O FBI, a polícia federal americana, ainda investiga essa hispótese.

O atirador foi morto. Segundo a polícia, 50 pessoas morreram, no pior tiroteio em massa da história recente dos Estados Unidos.

O saldo de mortos ainda pode subir, com pelo menos 53 feridos levados ao hospital, muitos deles em estado grave.

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