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Trump anuncia indulto a ex-assessor Flynn, que mentiu para FBI

General estava envolvido em escândalo de interferência russa

26 nov 2020 - 07h27
(atualizado às 07h37)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta quarta-feira (25) que estava dando o indulto presidencial total a seu ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, que confessou ter mentido para o FBI durante uma investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016.

Michael Flynn confessou que mentiu para o FBI em caso que investigava a interferência russa nas eleições de 2016
Michael Flynn confessou que mentiu para o FBI em caso que investigava a interferência russa nas eleições de 2016
Foto: EPA / Ansa - Brasil

"É minha grande honra anunciar que o general Michael T. Flynn recebeu Pleno Perdão. Parabéns para ele e para sua maravilhosa família, eu sei que agora terão um fantástico Dia de Ação de Graças", escreveu em sua conta no Twitter.

Flynn, que ficou no cargo por apenas 24 dias no início do mandato de Trump em 2017, confessou que mentiu ao falar sobre sua relação e sobre reuniões que teve com o embaixador de Moscou em Washington, Sergey Kislyak.

Após confessar, o general passou a colaborar com as investigações lideradas por Robert Mueller e, ao fim delas, ficou constatado que houve interferência que beneficiou o republicano. Depois, Flynn tentou retirar a confissão do processo com o argumento de que os promotores violaram seus direitos.

No entanto, o general nunca foi preso, cumprindo apenas medidas de restrição domiciliar, e a pena contra ele no processo não foi informada pela Justiça dos EUA. Em maio deste ano, o Departamento de Justiça retirou as acusações contra Flynn.

O perdão total é a mais alta modalidade de indulto dado por um presidente norte-americano e já foi usada 28 vezes por Trump. O atual mandatário, que deixa o cargo em janeiro de 2021, também deu 16 comutações de penas, ato que reduz uma condenação judicial.

A mídia norte-americana está especulando que o republicano dará indulgência para outros amigos e assessores envolvidos em processos judiciais, como o ex-chefe de campanha de Trump Paul Manafort, condenado a sete anos e meio de prisão por obstrução de justiça, violação de leis financeiras e atividades de lobby ilegais, e para Rick Gates e George Papadoulos, ambos condenados no "Russiagate". Na lista também estaria Steve Bannon, ex-estrategista da campanha e acusado de fraude no recolhimento de fundos para a construção do muro no México. .

Ansa - Brasil
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