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Trump busca adiar caso de fraude em Nova York e pode empurrar julgamento para 2024

3 mar 2023 - 14h04
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está buscando um adiamento de seis meses no caso de fraude aberto pela procuradora-geral de Nova York contra ele e sua empresa, que, se concedido, provavelmente adiaria qualquer julgamento até o final da campanha presidencial de 2024.

Em uma petição judicial nesta sexta-feira, o ex-presidente dos EUA, que buscará outro mandato na Casa Branca no ano que vem, disse que "justiça fundamental e devido processo legal" justificam o adiamento do caso de 250 milhões de dólares iniciado pela procuradora-geral Letitia James, incluindo o julgamento agendado para 2 de outubro.

Qualquer adiamento exige a aprovação do juiz Arthur Engoron, da Suprema Corte estadual em Manhattan, que resistiu em adiar o cronograma anteriormente.

Após uma investigação de três anos, James processou Trump, a Organização Trump e outros em setembro passado por um suposto esquema de uma década para manipular mais de 200 avaliações de ativos e o patrimônio líquido de Trump para obter melhores condições de bancos e seguradoras.

Trump disse que estender os prazos em seis meses forneceria o tempo necessário para revisar o volume "impressionante" de materiais, incluindo milhões de páginas de documentos, e questionar dezenas de testemunhas.

Ele disse que as negociações sobre uma "resolução amigável" foram interrompidas depois que o escritório de James propôs prorrogações mais curtas, mas apenas se os réus desistissem de alguns direitos de coletar provas.

"A queixa busca privar os réus de seu direito constitucionalmente protegido e de sua capacidade de fazer negócios", disse Trump.

"Noções fundamentais de jogo limpo e devido processo legal exigem que os réus tenham todas as oportunidades de preparar uma defesa significativa, em vez de ter um cronograma impossível imposto a eles."

O escritório de James não fez comentários de imediato.

O pedido de Trump foi acompanhado pelos outros réus, incluindo três de seus filhos adultos: Donald Jr, Eric e Ivanka.

De acordo com os autos do tribunal, Engoron disse em uma conferência recente que o julgamento começaria em 2 de outubro "faça chuva ou faça sol" e enviou um email aos advogados na semana passada dizendo que "com tudo o que já foi realizado, não vejo razão" para adiar.

Trump, um republicano, chamou o caso de James de caça às bruxas partidária. James é democrata.

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