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Trump diz que "não importa" se Soleimani faria atentado

Presidente dos Estados Unidos se defendeu de críticas pelo assassinato de ex-general iraniano

13 jan 2020 - 13h17
(atualizado às 14h26)
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Nesta segunda-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se defendeu das críticas por ordenar o assassinato do comandante iraniano Qassem Soleimani. Ele disse que o ex-general representava uma ameaça iminente aos Estados Unidos, mas alegou que a história do líder militar já justificaria o assassinato.

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante comício em Toledo, no Estado de Ohio
09/01/2019 REUTERS/Jonathan Ernst
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante comício em Toledo, no Estado de Ohio 09/01/2019 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

"A Fake News Media e seus parceiros democratas estão trabalhando duro para determinar se um futuro ataque do terrorista Soleimani era ou não 'iminente', e se minha equipe estava de acordo", escreveu Trump em sua conta no Twitter. "A resposta para ambos é um grande SIM., mas isso realmente não importa por causa de seu passado horrível!"

Soleimani, um general de 62 anos, era considerado a segunda figura mais poderosa do Irã, atrás apenas do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.

O ataque noturno dos EUA, autorizado pelo presidente Donald Trump, marcou uma escalada dramática em uma disputa no Oriente Médio entre o Irã e os Estados Unidos e seus aliados, principalmente Israel e Arábia Saudita.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que a operação aérea teve como objetivo interromper um "ataque iminente" que colocaria em risco norte-americanos no Oriente Médio.

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