Trump diz que "não importa" se Soleimani faria atentado
Presidente dos Estados Unidos se defendeu de críticas pelo assassinato de ex-general iraniano
Nesta segunda-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se defendeu das críticas por ordenar o assassinato do comandante iraniano Qassem Soleimani. Ele disse que o ex-general representava uma ameaça iminente aos Estados Unidos, mas alegou que a história do líder militar já justificaria o assassinato.
"A Fake News Media e seus parceiros democratas estão trabalhando duro para determinar se um futuro ataque do terrorista Soleimani era ou não 'iminente', e se minha equipe estava de acordo", escreveu Trump em sua conta no Twitter. "A resposta para ambos é um grande SIM., mas isso realmente não importa por causa de seu passado horrível!"
Soleimani, um general de 62 anos, era considerado a segunda figura mais poderosa do Irã, atrás apenas do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
O ataque noturno dos EUA, autorizado pelo presidente Donald Trump, marcou uma escalada dramática em uma disputa no Oriente Médio entre o Irã e os Estados Unidos e seus aliados, principalmente Israel e Arábia Saudita.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que a operação aérea teve como objetivo interromper um "ataque iminente" que colocaria em risco norte-americanos no Oriente Médio.