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Trump faz campanha na Carolina do Norte e aliados pressionam por mudança de mensagem

14 ago 2024 - 19h26
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O republicano Donald Trump fez uma série de ataques pessoais e políticos contra a adversária democrata Kamala Harris em um discurso nesta quarta-feira, na esperança de se recuperar de um período difícil em que sua liderança nas pesquisas de opinião praticamente evaporou.

O ex-presidente disse a seus apoiadores em Asheville, Carolina do Norte, que abriria terras federais à perfuração e facilitaria o processo de licenciamento de oleodutos, entre outras medidas destinadas a reduzir os preços ao consumidor, caso vença a eleição presidencial de 5 de novembro.

Ele retomou os ataques ao intelecto da vice-presidente Kamala, que muitos aliados e doadores esperavam que ele abandonasse, em certo momento chamando-a de "estúpida" e dizendo que sua risada parece um "cacarejo": "Essa é a risada de uma pessoa com grandes problemas".

Alguns aliados, doadores e conselheiros expressaram preocupação com os ataques profundamente pessoais de Trump contra Harris nas últimas semanas. Eles sugeriram que Trump se concentrasse no que argumentam ser políticas fracassadas que Kamala promoveu enquanto esteve no cargo.

No discurso desta quarta-feira, ele procurou fazer as duas coisas e evitou ataques que questionam a identidade racial de Kamala, o que havia gerado preocupações em eventos anteriores.

Nas últimas semanas, Trump insinuou com frequência que Kamala, cuja mãe nasceu na Índia, e o pai, na Jamaica, apenas recentemente se inclinou a sua identidade negra.

"Pessoalmente, não faz diferença para mim como Kamala quer se identificar", disse Bill Bean, um importante doador republicano que recebeu o candidato a vice-presidente de Trump, JD Vance, em um evento de arrecadação de fundos em Indiana, no final de julho.

Bean disse que conversou com Vance e com o presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Whatley, sobre a necessidade de criticar Kamala com base em seu histórico político, e não em sua identidade.

Antes do discurso, a secretária de imprensa da campanha de Trump, Karoline Leavitt, não abordou essas críticas diretamente, mas argumentou que Trump venceria Kamala devido ao histórico da vice-presidente no cargo.

Kamala tem apresentado números enormes de arrecadação de fundos desde que o presidente norte-americano, Joe Biden, saiu da disputa no mês passado, abrindo caminho para sua candidatura.

As médias das pesquisas nacionais mostram que ela abriu uma vantagem modesta contra Trump. Os levantamentos nos estados cruciais, que provavelmente decidirão a eleição de 5 de novembro, mostram consistentemente uma disputa apertada.

Na sexta-feira, Kamala viajará para a Carolina do Norte, onde falará sobre política econômica em um discurso em Raleigh. Ela delineará um plano "para reduzir os custos para as famílias de classe média e enfrentar a manipulação de preços das empresas", segundo um assessor da campanha.

Trump mantém uma pequena vantagem na Carolina do Norte, de acordo com uma média do site Real Clear Politics, embora Kamala esteja próxima. Isso representa uma diferença marcante em relação a um mês atrás, quando Biden era candidato, e os republicanos pareciam estar vencendo no estado com facilidade, voltando sua atenção para locais tradicionalmente democratas, como Minnesota e Virgínia.

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