Trump irá visitar Carolina do Norte, atingida por furacão, e número de mortos chega a 33
Moradores das Carolinas lutavam para voltar à normalidade nesta terça-feira após estragos gerados pelo furacão Florence, mas seus esforços foram dificultados por água estagnada e enchentes esperadas em rios já inchados.
O Florence matou ao menos 33 pessoas desde que chegou à região como furacão na sexta-feira, incluindo 26 na Carolina do Norte e 6 na Carolina do Sul. Uma pessoa morreu quando o Florence gerou ao menos 16 tornados nesta segunda-feira na Virgínia, segundo o Serviço Nacional Meteorológico.
A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump irá visitar a Carolina do Norte na quarta-feira. Ele foi criticado pela maneira que lidou com o furacão Maria, que devastou Porto Rico no ano passado, e mais recentemente por contestar o número oficial de mortos, de 3 mil pessoas.
Canais continuavam subindo nesta terça-feira em locais como Fayetteville, na Carolina do Norte, uma cidade de 200 mil habitantes no sul do Estado, de acordo com o serviço meteorológico, dificultando esforços para restaurar energia elétrica, limpar estradas e permitir que moradores voltassem às suas casas.
Mais de 1.100 estradas ainda estavam fechadas na Carolina do Norte, disse nesta terça-feira o governador Roy Cooper, incluindo diversas partes das interestaduais 40 e 95. Dezesseis rios no Estado chegaram a estágios de grandes enchentes, com outros três esperados para chegar ao pico nos próximos dois dias, disse.
"Condições de estradas estão começando a melhorar em algumas partes do nosso Estado, mas riachos, córregos e rios subindo continuam deixando viagens perigosas", disse Cooper em entrevista coletiva.
Brock Long, chefe da Agência Federal de Gestão de Emergências, participou da entrevista ao lado de Cooper e disse que sua agência irá ajudar a restaurar energia elétrica e limpar estradas.
"Acho que as próximas 48 horas serão incrivelmente críticas", disse.
Autoridades disseram que moradores ainda não devem tentar voltar aos condados em torno de Wilmington ao longo da costa do Estado por conta do contínuo risco de enchentes.