Trump limita acesso de transgêneros ao Exército
Memorando impede alistamento de quem fez mudança de sexo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando que limita a presença de pessoas transgênero nas Forças Armadas.
Segundo comunicado da Casa Branca, manter soldados que exigem um "substancial tratamento médico" representa um "risco considerável para a eficácia" militar do país. No entanto o presidente deu ao Pentágono a prerrogativa de aceitar exceções em "circunstâncias excepcionais".
Em agosto de 2017, Trump havia pegado o Departamento de Defesa de surpresa ao revogar a decisão de seu antecessor, Barack Obama, que permitia o alistamento de transgêneros. Contudo, sentenças da Justiça Federal bloquearam a medida do republicano.
Por conta disso, pessoas transgênero puderam se inscrever no alistamento iniciado em 1º de janeiro de 2018, quando entrou em vigor a norma de Obama. Ainda assim, candidatos que querem ou já mudaram de sexo não devem ser permitidos nas Forças Armadas.
Já aqueles que se identificam com outro gênero, mas não pretendem realizar a cirurgia, devem ser autorizados. A Casa Branca alega que o Pentágono não pode arcar com os "enormes custos médicos" relativos à mudança de sexo.
Além disso, transgêneros que já fazem parte das Forças Armadas continuarão em seus postos, mas o Departamento de Defesa pode exigir que eles sirvam de acordo com seu sexo de nascimento.