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Trump nomeia ex-presidente do BID Claver-Carone como enviado especial para a América Latina

Anúncio foi feito neste domingo, 22, através da Truth Social, rede social de Trump

23 dez 2024 - 07h25
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Mauricio Claver-Carone, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Mauricio Claver-Carone, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Foto: Getty Images

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo, 22, a nomeação de Mauricio Claver-Carone, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como enviado especial do Departamento de Estado para a América Latina.

Em comunicado publicado na Truth Social, rede social de Trump, o presidente eleito afirmou que "nos últimos quatro anos, o caos e a anarquia engoliram as nossas fronteiras" e que esta "é hora de restaurar a ordem no nosso próprio hemisfério".

"Mauricio conhece a região e sabe como colocar os interesses da América EM PRIMEIRO LUGAR", completou Trump.

"Ele também conhece as graves ameaças que enfrentamos devido à imigração ilegal em massa e ao fentanil", continuou o magnata sobre duas das suas principais prioridades quando assumir o cargo, em 20 de janeiro.

Claver-Carone chefiou o BID entre 2020 e 2022, quando foi demitido por ter favorecido a uma funcionária com quem mantinha relacionamento íntimo.

O cubano-americano foi promovido ao cargo pelo próprio Trump, então no seu primeiro mandato (2017-2021), rompendo assim com a tradição de o cargo desta entidade financeira caber a um latino-americano.

O seu mandato foi marcado por tensões com alguns dos governadores, que normalmente são ministros das finanças ou outras autoridades econômicas dos 48 países membros do banco, e à porta fechada com parte do pessoal.

Filho de um espanhol e de uma cubana, Claver-Carone tem experiência na Casa Branca, no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Tesouro. Ele também é conhecido por suas críticas a Cuba e à Venezuela.

"Como enviado especial do Departamento de Estado, Mauricio trabalhará incansavelmente para proteger o povo americano", disse Trump. /AFP

Estadão
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