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Trump recua após ameaça de tiroteio em manifestações de Mineápolis

29 mai 2020 - 20h41
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou na sexta-feira voltar atrás na ameaça no Twitter de uma resposta com força letal aos protestos violentos em Mineápolis pelo assassinato policial de um homem negro desarmado.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 29/5/2020. REUTERS/Jonathan Ernst
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 29/5/2020. REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

Depois que seu comentário online de que "saques levam a tiroteio" atraiu um aviso do Twitter e uma ampla condenação dos democratas, Trump disse que entendeu porque o incidente provocou protestos em todo o país sobre a violência policial contra afro-americanos.

Mas o presidente acrescentou que eles não devem se voltar para a "anarquia sem lei".

"Os saqueadores não devem abafar as vozes de tantos manifestantes pacíficos", disse ele na Casa Branca. "Eu entendo a mágoa, eu entendo a dor."

Trump disse que expressou sua tristeza à família de George Floyd, um homem negro visto ofegante em vídeo enquanto um policial branco pressionava o joelho em seu pescoço. O policial, Derek Chauvin, foi preso e acusado de homicídio culposo e assassinato em terceiro grau.

Trump, republicano que concorrerá à reeleição em novembro, tem um histórico de inflamar tensões raciais. Ele culpou "ambos os lados" pela violência entre supremacistas brancos e contra-manifestantes de esquerda em Charlottesville, na Virgínia, em 2017, e chamou alguns imigrantes que cruzam a fronteira EUA-México de estupradores.

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