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Trump sabia de reunião com russos em 2016, diz TV

A informação teria sido revelada pelo advogado Michael Cohen

27 jul 2018 - 07h45
(atualizado às 08h06)
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O ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump, Michael Cohen, teria dito a investigadores que o magnata sabia de uma reunião de seu círculo mais próximo com uma russa que afirmava ter informações comprometedoras sobre Hillary Clinton, sua adversária nas eleições de 2016.

Donald Trump durante discurso em Illinois, nos EUA, em 26 de julho
Donald Trump durante discurso em Illinois, nos EUA, em 26 de julho
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A informação é da rede "CNN", que diz que Cohen estaria disposto a testemunhar sobre o episódio para o procurador especial Robert Mueller, responsável pelo inquérito que apura supostas interferências da Rússia na corrida pela Casa Branca.

Se confirmada, a versão de Cohen entraria em contradição com a do presidente dos Estados Unidos, que sempre negou ter consciência sobre o encontro. A reunião ocorreu em 2016, na Trump Tower, em Nova York, e reuniu o primogênito do magnata, Donald Trump Jr., seu chefe de campanha, Paul Manafort, e seu genro, Jared Kushner.

O encontro foi intermediado pelo publicitário britânico Rob Goldstone e por Emin Agalarov, filho de um bilionário próximo ao mandatário da Rússia, Vladimir Putin. Como o próprio Trump Jr. admitiu ao divulgar emails sobre o episódio no Twitter, o objetivo era obter informações contra Hillary com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que dizia ser representante de Moscou.

O filho de Trump alega que a reunião não resultou em nada e que Veselnitskaya queria, na verdade, falar sobre políticas de adoção. Cohen teria dito aos investigadores que também participou do encontro na Trump Tower e que, em determinado momento, o magnata foi informado sobre a oferta dos russos pelo filho.

Além disso, segundo a "CNN", o advogado teria confirmado que Trump deu aval para a reunião. Cohen foi o autor do pagamento de US$ 130 mil, antes das eleições de 2016, para comprar o silêncio de uma atriz pornô, Stephanie Clifford, mais conhecida como Stormy Daniels, que diz ter tido um caso com o presidente.

O advogado também teria negociado um pagamento para subornar outro suposto affair de Trump, a ex-coelhinha da Playboy Karen McDougal. O escritório de Cohen foi alvo de uma operação do FBI em abril passado, e os investigadores apreenderam diversas gravações de conversas com o presidente.

Em uma delas, o republicano aparece falando com o advogado sobre o suposto suborno a McDougal.

Ansa - Brasil
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