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Mundo

Trump teria plano para suspender ajuda militar dos EUA à Ucrânia

Iniciativa poderia ser colocada em prática em caso de vitória nas eleições

25 jun 2024 - 10h33
(atualizado às 13h21)
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Dois importantes conselheiros do magnata Donald Trump teriam apresentado ao ex-presidente dos Estados Unidos um plano para acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia se ele vencer as eleições presidenciais deste ano no país.

    De acordo com relatos exclusivos publicados pela agência Reuters, a iniciativa prevê manter o envio de armas para Kiev apenas se o governo de Volodymyr Zelensky iniciar conversações de paz com Moscou.

    Ao mesmo tempo, o governo norte-americano alertaria que qualquer recusa da Rússia em negociar resultaria em um maior apoio americano à Ucrânia, informou o tenente-general reformado Keith Kellogg, um dos conselheiros de Trump, em uma entrevista.

    Segundo o plano desenvolvido por Kellogg e Fred Fleitz, ambos chefes de gabinete do Conselho de Segurança Nacional de Trump durante sua presidência (2017-2021), haveria um cessar-fogo baseado nas linhas de batalha predominante durante as conversações de paz.

    Os dois conselheiros apresentaram a sua estratégia a Trump e o ex-presidente respondeu favoravelmente, garantiu Fleitz. "Não estou dizendo que concordei [com o plano] ou que concordei com cada palavra, mas ficamos felizes em receber o feedback que recebemos", acrescentou.

    Por sua vez, o porta-voz de Trump, Steven Cheung, reforçou que apenas as declarações feitas por Trump ou por membros autorizados da sua campanha deveriam ser consideradas oficiais.

    Ainda conforme a publicação da Reuters, a estratégia delineada por Kellogg e Fleitz é o plano mais detalhado até agora desenvolvido pelos colaboradores de Trump, que no passado afirmou que poderia resolver rapidamente a guerra na Ucrânia caso se tornasse presidente.

    A proposta marcaria uma grande mudança na posição dos EUA sobre a guerra e enfrentaria a oposição dos aliados europeus e do próprio Partido Republicano de Trump.

    Por sua vez, o Kremlin afirmou que qualquer plano de paz proposto por uma potencial futura administração Trump terá de refletir a realidade no território, mas que o presidente russo, Vladimir Putin, permanece aberto a conversações.

    "O valor de qualquer plano reside nas nuances e na consideração da situação real das coisas no território", explicou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à Reuters, acrescentando que "Putin disse repetidamente que a Rússia tem estado e continua aberta a negociações". .

Ansa - Brasil
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