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Trump vai revogar normas de Biden e acelerar a implantação de usinas elétricas, diz campanha

29 ago 2024 - 19h29
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai revogar diversas normas de energia limpa do atual presidente, Joe Biden, caso eleito, e acelerar a autorização de novas usinas elétricas que atendam à crescente demanda por energia do país, afirmou nesta quinta-feira a campanha presidencial do republicano.    Se vencer a eleição de 5 de novembro, Trump vai revogar regulamentos implementados por Biden e a sua vice -- a atual oponente do republicano, a democrata Kamala Harris -- que dizem respeito às usinas elétricas e à emissão de gases pelos automóveis. Tais regramentos têm o intuito de diminuir a emissão de carbono da indústria de geração de energia e pressionar as montadoras a fazerem a transição para veículos elétricos.    O ex-presidente "vai imediatamente interromper, no primeiro dia, todas as políticas de Biden-Harris que distorcem os mercados de energia, limitam a escolha do consumidor e aumentam os custos para os usuários", disse David Bernhardt, ex-secretário de Trump no Departamento do Interior.    Bernhardt afirmou que o ex-presidente também implementará a aprovação rápida de projetos de energia e "autorizará a construção de centenas de novas usinas elétricas", sem comentar como essas instalações seriam abastecidas.    Ele também contou que Trump removerá os EUA do acordo de Paris, como fez durante o seu mandato na Casa Branca entre 2017 e 2021.    James Singer, porta-voz da campanha de Kamala, afirmou que Trump quer vender o futuro energético do país para executivos da indústria petrolífera e que, sob o governo de Biden e Harris, "a energia norte-americana de todos os tipos atingiu níveis recordes, resultando em centenas de milhares de novos empregos para trabalhadores norte-americanos, por causa da liderança dela".    "As propostas de Trump aumentariam os preços para os consumidores, poluiriam nosso ar e água e nos levariam de volta ao passado", acrescentou.    Durante o governo Biden, a produção de petróleo e gás dos EUA atingiu níveis recordes no mundo, apesar dos esforços mais amplos de sua administração para obter uma transição para a energia limpa. Em 2022, o Congresso aprovou uma lei com centenas de bilhões de dólares em subsídios para projetos que usem fontes limpas de energia, como a eólica, solar, hidrogênio e geotérmicas.

Para Bernhardt, Trump "colocaria o país do carvão de volta para trabalhar, para que todos os norte-americanos tenham energia barata". Ele não explicou como isso seria feito.    Apesar das promessas de Trump para impulsionar a indústria do carvão, durante o seu governo houve diminuição do emprego nas empresas do ramo, com os geradores se voltando cada vez mais para o gás natural e as energias renováveis.   

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