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Paris: turismo supera ataques e tem melhor ano em uma década

22 fev 2018 - 16h29
(atualizado às 17h01)
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Os turistas voltaram a encher as ruas de Paris no ano passado, quando os temores com a segurança vistos após uma série de ataques de militantes islâmicos pareceram arrefecer, fazendo de 2017 o melhor ano em número de visitantes estrangeiros na cidade em ao menos uma década.

Vista da Torre Eiffel, em Paris, durante o pôr do sol
21/02/2018
REUTERS/Pascal Rossignol
Vista da Torre Eiffel, em Paris, durante o pôr do sol 21/02/2018 REUTERS/Pascal Rossignol
Foto: Reuters

Os ocupantes de hotéis da capital e da região mais ampla de Île-de-France chegaram a 33,8 milhões, disse a federação de turismo local, e houve um grande aumento nas visitas de japoneses, alemães e norte-americanos.

Esse total havia recuado de 32,4 milhões em 2015 para 30,9 milhões em 2016, uma queda vista por muitos como uma reação aos ataques, incluindo uma série coordenada na capital em novembro de 2015 durante a qual atiradores e homens-bomba islâmicos mataram 130 pessoas.

O total de 2017 cresceu 9,9 por cento e chegou a 15,9 milhões apenas em Paris, e 9,5 por cento em Île-de-France, que inclui o Palácio de Versalhes.

    "A indústria turística mostrou como é resistente após os ataques, as greves e os incidentes climáticos que cobraram um preço em 2015 e 2016", disse Eric Jeunemaitre, presidente da agência regional de turismo CRT, acrescentando que a tendência é de continuidade em 2018.

    No topo da lista de locais mais frequentados ficaram o museu do Louvre, com 8,1 milhões de visitas, o Palácio de Versalhes, com 7,7 milhões, e a Torre Eiffel, com 6,2 milhões.

    Os visitantes japoneses voltaram aos montes, e as reservas em toda a região de Île-de-France cresceram 32 por cento em 2017, segundo a CRT.

    Um aumento consideravelmente menor foi o dos britânicos, que mesmo continuando a representar o segundo maior grupo de turistas só cresceu 2,4 por cento, o que a CRT atribui à perda de poder aquisitivo decorrente da decisão do Reino Unido de se separar da União Europeia.

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