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Turistas ficam presos nas encostas de vulcão após terremoto na Indonésia

30 jul 2018 - 08h30
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Quase 700 turistas desceram o Monte Rinjani, localizado na ilha turística indonésia de Lombok, nesta segunda-feira, um dia depois de um terremoto de magnitude 6,4 aterrorizar os alpinistas fazendo pedras rolarem pelas encostas do vulcão.

Vista área de casas destruídas por terremoto no vilarejo de Sajang, em Lombok, na Indonésia 30/07/2018 Antara Foto/Akbar Nugroho Gumay/via Reuters
Vista área de casas destruídas por terremoto no vilarejo de Sajang, em Lombok, na Indonésia 30/07/2018 Antara Foto/Akbar Nugroho Gumay/via Reuters
Foto: Reuters

Autoridades estimaram em 16 o saldo de mortes do terremoto, cujo epicentro se situou na parte norte de Lombok, mas que também foi sentido na ilha turística de Bali, a oeste. Mais de 335 pessoas ficaram feridas, muitas em edifícios que desabaram.

"Pensei que eu ia morrer", contou John Robyn Buenavista, norte-americano de 23 anos que estava no pico no momento do tremor. "Eu me agarrei ao chão. Parecia não terminar nunca. Vi pessoas despencando".

A administração do parque nacional disse nesta segunda-feira que uma rota essencial para o topo do vulcão de 3.726 metros foi liberada, e um helicóptero está levando suprimentos para outras pessoas ainda em busca de um caminho de volta.

Estima-se que 689 pessoas ainda estão no Rinjani, disse Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência nacional de mitigação de desastres.

"Centenas de alpinistas na cratera em áreas de escalada não conseguiram descer quando quiseram, porque os caminhos ficaram cobertos de destroços de deslizamentos de terra e havia o temor de deslizamentos subsequentes", disse Sutopo em uma coletiva de imprensa.

Até 820 pessoas, a maioria estrangeiras, estavam no Monte Rinjani quando o terremoto ocorreu e bloqueou duas trilhas, disse Sutopo no Twitter na noite de domingo.  

Normalmente os alpinistas levam dois dias e uma noite para chegar à borda da cratera do Rinjani e voltar, informou o parque nacional em seu site.

Buenavista disse que estava prestes a tirar fotos ao amanhecer na borda da cratera quando sentiu o tremor, e o primeiro pensamento que lhe ocorreu foi que o vulcão havia entrado em erupção.

"Comecei a correr para a trilha", contou à Reuters por telefone das Ilhas Gili, situadas no litoral noroeste de Lombok, para onde foi depois de uma caminhada de sete horas até o sopé do pico.

O terremoto de Lombok ocorreu às 6h47 locais a uma profundidade de 7 quilômetros que amplificou seu efeito. Autoridades disseram que 280 tremores secundários se seguiram ao sismo inicial.

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