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Turquia diz que EUA estão isolados em reconhecimento de Jerusalém e recorrem a ameaças

20 dez 2017 - 16h57
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A Turquia disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos se isolaram ao reconhecerem Jerusalém como capital de Israel e acusou a potência de ameaçar países que podem votar contra sua decisão em uma sessão de emergência da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Chanceler turco Cavusoglu concede entrevista em Istambul
 13/12/2017    REUTERS/Arif Hudaverdi Yaman/Divulgação
Chanceler turco Cavusoglu concede entrevista em Istambul 13/12/2017 REUTERS/Arif Hudaverdi Yaman/Divulgação
Foto: Reuters

O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, cujo país vem liderando a oposição muçulmana à conduta de Washington no tocante a Jerusalém, falou antes de partir de Istambul com o chanceler palestino para comparecer à sessão de quinta-feira em Nova York.    Com a decisão de 6 de dezembro, o presidente Donald Trump reverteu décadas de política externa dos EUA e abalou um consenso internacional, entronizado em resoluções da ONU, que tratava o status de Jerusalém como indefinido. Os israelenses capturaram Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias de 1967, e os palestinos a querem como capital do futuro Estado que buscam.    A ação de Trump provocou revolta nos palestinos e no mundo árabe e preocupação entre os aliados ocidentais de Washington.    Na segunda-feira os EUA vetaram um esboço de resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia que os norte-americanos voltassem atrás em sua declaração. Os outros 14 membros do conselho, inclusive aliados próximos dos EUA, como o Japão, e quatro países da União Europeia apoiaram o esboço.    "Na quinta-feira haverá uma votação criticando nossa escolha", disse a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, no Twitter. "Os EUA anotarão os nomes".    Cavusoglu viu o comentário como uma ameaça, e pediu que Washington - aliada da Turquia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - mude de rumo.

"Esperamos um grande apoio na votação na ONU, mas vemos que os Estados Unidos, que ficaram sozinhos, agora estão recorrendo a ameaças. Nenhum país honrado e digno se curvaria a esta pressão", disse Cavusoglu em uma coletiva de imprensa realizada ao lado de seu colega palestino, Riyad al-Maliki.

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