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Ucrânia diz ter capturado magnata ucraniano aliado de Putin

Viktor Medvedchuk é líder da Plataforma de Oposição pela Vida, o maior partido de oposição do país

12 abr 2022 - 17h07
(atualizado às 18h03)
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Viktor Medvedchuk
Viktor Medvedchuk
Foto: Reprodução

A Ucrânia anunciou na tarde desta terça-feira, 14, ter caputrado o magnata Viktor Medvedchuk, líder da Plataforma de Oposição pela Vida, o maior partido de oposição da Ucrânia e aliado de Vladimir Putin. 

"Você pode ser um político pró-Rússia e trabalhar para o estado agressor por anos. Você pode estar se escondendo da justiça ultimamente. Você pode até usar um uniforme militar ucraniano para camuflar… Mas isso o ajudará a escapar da punição? De jeito nenhum! Algemas estão esperando por você", disse Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, em um post nas redes sociais com uma foto de Medvedchuk algemado. 

Desde o ano passado, o político pró-Rússia enfrentava um processo por traição, mas nega ter cometido qualquer crime. As autoridades ucranianas já haviam colocado Medvedchuk em prisão domiciliar e ele escapou três dias depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro. Segundo o magnata, Putin é o padrinho de sua filha. 

Negociações em "beco sem saída"

Em uma de suas primeiras declarações públicas após a retirada das tropas russas do norte da Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin disse que as negociações de paz com a Ucrânia chegaram a um "beco sem saída" e prevê a continuação da guerra até "alcançar seus objetivos". Visando ao seu público interno, o líder russo voltou a alegar que as acusações de crimes de guerra em Bucha são falsas.

"Voltamos novamente a uma situação sem saída para nós", disse Putin, líder da Rússia desde 1999, durante entrevista coletiva concedida em uma visita ao Cosmódromo de Vostochny, a 5.550 quilômetros a leste de Moscou.

As declarações foram os sinais mais fortes até o momento de que a guerra na Ucrânia vai continuar por mais tempo. Putin disse que Kiev desmanchou as negociações de paz ao encenar "alegações falsas de crimes de guerra pela Rússia" e exigir garantias de segurança para cobrir toda a Ucrânia.

Fonte: Redação Terra
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