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Ucrânia precisa de postura "realista" sobre questões territoriais, diz Macron

6 jan 2025 - 15h44
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O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira que a Ucrânia precisa ter uma posição realista sobre as questões territoriais para conseguir uma negociação com a Rússia.

Falando em uma conferência anual para embaixadores franceses para delinear sua estratégia para o ano, os comentários de Macron foram a primeira vez que ele sugeriu que Kiev deveria considerar uma outra posição, além da tentativa de recuperar todo o território tomado pela Rússia.

Moscou, que anexou a Crimeia em 2014, lançou uma invasão total da Ucrânia em fevereiro de 2022 e atualmente controla cerca de um quinto do país, incluindo a maior parte da região oriental de Donbas.

"Os ucranianos precisam realizar uma discussão realista sobre as questões territoriais e somente eles podem fazer isso, e os europeus estão contando com a construção de garantias de segurança que serão de sua responsabilidade", disse Macron.

O papel dos Estados Unidos deve ser o de convencer a Rússia a comparecer à mesa de negociações, disse, acrescentando que nenhuma solução para o conflito pode ser acordada sem o envolvimento direto da Ucrânia e da Europa.

Em uma coletiva de imprensa em Paris, o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, deixou claro que a posição de seu país não mudou e disse que somente a Ucrânia pode decidir sobre o futuro de suas fronteiras.

"A Polônia acredita que a solução mais natural e duradoura seria o retorno às fronteiras reconhecidas", disse, ao lado de seu colega francês Jean-Noël Barrot.

"Lembremos que foi o presidente Vladimir Putin quem negociou e ratificou pessoalmente o tratado de fronteira entre a Rússia e a Ucrânia em 2004."

Macron reiterou que os aliados da Ucrânia precisam garantir que Kiev tenha apoio suficiente para que possa entrar em qualquer negociação em uma posição de força. Ele não assumiu novos compromissos específicos para ajudar a Ucrânia.

"Não haverá uma solução rápida e fácil", disse Macron, referindo-se à promessa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de acabar com a guerra rapidamente.

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