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Ucrânia realiza um dos maiores ataques de drones contra Moscou

Autoridades russas disseram ser um dos maiores ataques de drones à capital desde que a guerra na Ucrânia começou em fevereiro de 2022

21 ago 2024 - 08h22
(atualizado às 10h49)
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Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Foto: Reuters

A Ucrânia atacou Moscou nesta quarta-feira, 21, com pelo menos 11 drones abatidos pelas defesas aéreas no que as autoridades russas disseram ser um dos maiores ataques de drones à capital desde que a guerra na Ucrânia começou em fevereiro de 2022.

A guerra, em grande parte uma batalha de artilharia e drones nos campos, florestas e vilarejos do leste da Ucrânia, se intensificou em 6 de agosto, quando a Ucrânia enviou milhares de soldados para a região de Kursk, no oeste da Rússia.

Durante meses, a Ucrânia também travou uma guerra de drones cada vez mais prejudicial contra as refinarias e os campos de aviação do segundo maior exportador de petróleo do mundo, embora grandes ataques de drones à região de Moscou - com uma população de mais de 21 milhões de habitantes - sejam mais raros.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que destruiu um total de 45 drones sobre o território russo, incluindo 11 sobre a região de Moscou, 23 sobre a região fronteiriça de Bryansk, seis sobre a região de Belgorod, três sobre a região de Kaluga e dois sobre a região de Kursk.

Alguns dos drones foram destruídos sobre a cidade de Podolsk, disse o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin. A cidade na região de Moscou fica a cerca de 38 km ao sul do Kremlin.

"Esta é uma das maiores tentativas de atacar Moscou usando drones de todos os tempos", disse Sobyanin no aplicativo de mensagens Telegram na madrugada de quarta-feira.

"A defesa em camadas de Moscou que foi criada tornou possível repelir com sucesso todos os ataques dos veículos aéreos não tripulados inimigos."

O ataque ocorre no momento em que a Rússia está avançando no leste da Ucrânia, onde controla cerca de 18% do território, e lutando para repelir a incursão da Ucrânia na região de Kursk, o maior ataque estrangeiro em território russo desde a Segunda Guerra Mundial.

A mídia russa mostrou imagens não verificadas de drones sobrevoando o céu da região de Moscou ao amanhecer e, em seguida, sendo abatidos em uma bola de chamas pelas defesas aéreas.

Os aeroportos de Moscou Vnukovo, Domodedovo e Zhukovsky limitaram os voos por quatro horas, mas reiniciaram as operações, informou o órgão de vigilância da aviação da Rússia.

Sobyanin disse que, de acordo com informações preliminares, não houve registro de feridos ou danos após os ataques. Também não houve registro de vítimas ou danos depois do ataque a Bryansk, no sudoeste da Rússia, escreveu o governador da região, Alexander Bogomaz, no Telegram.

A agência de notícias estatal russa RIA informou que dois drones foram destruídos sobre a região de Tula, que faz fronteira com a região de Moscou ao norte. Vasily Golubev, governador da região de Rostov, no sudoeste da Rússia, disse que as forças de defesa aérea destruíram um míssil lançado pela Ucrânia sobre a região, sem registro de feridos.

O Ministério da Defesa da Rússia não mencionou nem Tula nem Rostov em sua declaração que lista as armas aéreas ucranianas destruídas. As Forças Armadas da Ucrânia disseram nesta quarta-feira que, durante a noite, atingiram um sistema de mísseis antiaéreos S-300 baseado na região de Rostov.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente.

O ataque de drones a Moscou é semelhante ao ataque de maio de 2023, quando pelo menos oito drones foram destruídos sobre a capital em um ataque que o presidente Vladimir Putin disse ser uma tentativa de Kiev de assustar e provocar a Rússia.

Em Kursk, blogueiros de guerra russos disseram que intensas batalhas estavam em andamento ao longo do front de batalha na região onde a Ucrânia conquistou pelo menos 450 quilômetros quadrados do território russo.

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