UE anuncia 450 mi de euros para compra de armas para Ucrânia
Polônia se tornará centro logístico para distribuição de armas
Em uma segunda coletiva neste domingo (27), a União Europeia anunciou mais medidas de apoio à Ucrânia em meio à guerra iniciada pela Rússia no dia 24 de fevereiro.
"Esse é um momento histórico. Os europeus reagiram de uma maneira que surpreendeu muitos, a partir dos russos. Se diz que os maiores progressos na União Europeia se faz em tempos de crise e acho que nos encontramos em um momento desses. Caiu um novo tabu, aquele de que a UE não pode usar o próprio dinheiro para fornecer armas", disse o alto representante para Política Externa, Josep Borrell.
O espanhol afirmou que o bloco "decidiu fornecer 450 milhões de euros para a compra de armas letais e 50 milhões de euros para equipamentos não letais". "A Polônia se ofereceu para ser o centro logístico para o transporte desse armamentos. Obrigado, Varsóvia", acrescentou Borrell.
Na coletiva, assim como havia ocorrido durante a fala da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Borrell confirmou a exclusão de alguns bancos do sistema financeiro Swift, mas não citou nomes porque a medida ainda precisa ser ratificada por outros aliados, como Estados Unidos e Reino Unido.
Também confirmou o congelamento "de cerca de 50% das reservas internacionais do Banco Central russo porque são as reservas que estão guardadas em instituições dos países do G7". "Nós estamos mirando na riqueza da elite de Vladimir Putin", acrescentou.
Borrell também confirmou o banimento das agências de notícias russas e as subsidiárias da Russia Today e Sputnik por conta da "disseminação da propaganda de guerra de Putin" e o incentivo à mídia independente do país. .
