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UE lançará plataforma de 'passaporte sanitário' anti-Covid

Portal do "passe verde" será inaugurado nesta terça-feira (1º)

31 mai 2021 - 15h53
(atualizado às 16h23)
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A União Europeia (UE) irá inaugurar oficialmente nesta terça-feira (1º) a plataforma online do certificado digital da Covid-19, também chamado de "passe verde" ou "passaporte sanitário".

O lançamento será feito após a fase experimental do portal europeu e conectará os primeiros Estados-membros, incluindo a Itália, de acordo com fontes oficiais.

A plataforma, porém, não emitirá ainda os certificados para serem usados nos 27 países do bloco, já que o trâmite de aprovação pelos órgãos europeus continua em andamento. A previsão é de que o passaporte seja aprovado e entre em vigor até o final de junho, a tempo das férias de verão no continente europeu.

Atualmente, o certificado está em fase de testes em 18 países da União Europeia e a Islândia desde o dia 10 de maio. Grécia e Espanha foram os primeiros países da UE a apoiarem a ideia para permitir a retomada das viagens turísticas.

O governo grego, por sua vez, já até apresentou sua plataforma interativa do certificado digital contra a Covid-19, uma das primeiras a ficar pronta. De acordo com o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, o documento ficará disponível a todos os cidadãos europeus a partir de 1º de julho.

A iniciativa do "passe verde" é permitir viagens entre os países de pessoas vacinadas contra o novo coronavírus, que já tenham contraído a doença e/ou que apresentem teste negativo para a Covid-19. O aplicativo será ativado através de QR Code. 

A Comissão também debate novas propostas, incluindo que pessoas totalmente vacinadas, em posse do certificado digital, sejam isentas de testes ou quarentena de 14 dias após receber a última dose da vacina contra a Covid-19. A ideia também é incluir pessoas que se recuperaram do vírus, e que receberam apenas uma injeção nesta categoria.

Nesse caso, a validade do certificado é de 180 dias, a partir do primeiro teste negativo. Para evitar complicações, propõe-se que os menores de idade sejam isentos da quarentena quando seus pais não precisam passar por ela, por exemplo, porque estão imunizados. E crianças com menos de 6 anos não devem ser testadas.

Além disso, há a proposta de introdução de uma espécie de freio de emergência dentro da UE para lidar com a pressão de novas variantes, ou se ocorrer uma alta prevalência de cepas.

Ansa - Brasil
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